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Estudo do ConfíaLA avalia percepções sobre as vacinas covid-19 na América do Sul

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O ConfíaLA, mobilização internacional criada pela SBIm e outras entidades com o objetivo de resgatar a confiança em vacinas na América Latina, publicou na revista Vaccines, edição especial "The Willingness toward Vaccination: A Focus on Non-mandatory Vaccinations", um estudo queanalisou a aceitação e a percepção sobre as vacinas contra a covid-19 em oito países sul-americanos.

Foram entrevistadas, por meio de formulário online disponibilizado entre fevereiro e abril de 2022, 6.555 pessoas maiores de 15 anos na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai e Venezuela. Dos respondentes, 86% haviam recebido ao menos uma dose de vacinas covid-19, índice ligeiramente superior aos 81,3% reportados pelo Our World In Data no mesmo período.

De forma geral, a maioria dos participantes concordou que as vacinas covid-19 são necessárias (86.4%), efetivas (79.8%) e seguras (79,1%). Quando questionados se a vacinação deveria ser obrigatória, 68% concordaram completamente ou parcialmente, ao passo que 32,1% disseram discordar completamente.

Os principais motivos que levaram os vacinados a buscar a imunização foram a proteção individual contra a infecção e o adoecimento (75%), a proteção de pessoas próximas (74%), e a proteção da sociedade (64%). Entre os que não se vacinaram, as razões mais citadas para a não adesão foram receios quanto à segurança (66%), preocupação com a velocidade de desenvolvimento e aprovação (55%) e dúvidas sobre a eficácia (49%).

No que diz respeito às fontes de informação, a maioria disse consultar redes sociais abertas (52,8%) — como Instagram, Facebook, X, entre outras —, canais de rádio e TV (57,1%) e portais de internet (47,8%). No Brasil, entretanto, TVs e rádios ocuparam a primeira colocação, com 51,8% contra 48,2% das redes sociais abertas.

Os veículos oficiais de autoridades de saúde são a quarta fonte mais popular (43,3%) no universo analisado e chegam à terceira posição na Argentina, Colômbia, Equador, Paraguai e Uruguai. Redes sociais fechadas, a exemplo do WhatsApp e Instagram, foram citadas por 16,1% dos participantes. Entre chilenos e venezuelanos, a proporção foi significativamente superior: 28,5% contra 25,3%.

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