Sim. Apesar da agilidade no desenvolvimento, todas as vacinas licenciadas passaram obrigatoriamente por rígidos testes, desde a fase laboratorial até os estudos de fases 1, 2 e 3, que confirmam a segurança e eficácia em humanos. Os dados foram avaliados por especialistas independentes e entidades regulatórias e continuarão a ser monitorados na medida em que as vacinas forem aplicadas.
A possibilidade de desenvolver vacinas em curto espaço de tempo diante de uma emergência não devia ser motivo de desconfiança, mas de comemoração. Isso só é viável graças aos avanços de tecnologias que permitiram sequenciar em apenas uma semana o genoma do vírus e posteriormente aplicar esse saber no desenvolvimento de vacinas de diferentes plataformas.