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Ministério da Saúde esclarece dúvidas sobre indicações da vacina AstraZeneca/Oxford

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O Ministério da Saúde divulgou uma nota sobre a vacina covid-19 fabricada pela AstraZeneca/Oxford, suscitadas após a publicação de uma reportagem a respeito da Nota Técnica Nº 393/2022-CGPNI/DEIDT/SVS/MS, que determinou o uso preferencial da vacina Pfizer para as doses de reforço de pessoas entre 18 e 39 anos.

No texto, a pasta ressalta a segurança de todas as vacinas aprovadas pela Anvisa e a importância da vacina AstraZeneca/Oxford, especialmente durante o início da pandemia, e reafirma a indicação para pessoas a partir de 40 anos.

Confira:

O Ministério da Saúde reforça que todas as vacinas ofertadas à população são seguras, eficazes e aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). As estratégias de vacinação no Brasil, assim como os imunizantes indicados para cada público, levam em conta o avanço tecnológico do setor e novas evidências científicas sobre o tema, sempre discutidos no âmbito da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações (CTAI).

A vacina AstraZeneca, desenvolvida no início da pandemia, e produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi extremamente importante para o controle dos casos e redução de óbitos por Covid-19 no país e no mundo, salvando milhares de vidas. Desde dezembro de 2022, essa vacina é indicada para pessoas a partir de 40 anos, de acordo com as evidências científicas mais recentes.

Toda a população brasileira a partir de 6 meses de idade deve se vacinar contra a Covid-19 com as doses indicadas para cada faixa etária. O público prioritário, que são aqueles com maior risco de evoluir para casos graves da doença, desde fevereiro, devem receber a dose de reforço com a vacina bivalente. Estão nesse grupo idosos a partir de 60 anos, pessoas que vivem e trabalham em instituições de longa permanência, imunossuprimidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, gestantes e puérperas, pessoas com deficiência, entre outros. Até o momento, mais de 8 milhões de doses já foram aplicadas. As vacinas monovalentes continuam disponíveis para os demais grupos e são igualmente seguras e eficazes.

O atual cenário da Covid-19 no país, com redução de casos graves e óbitos pela doença, é resultado da população vacinada. Os eventos adversos, inerentes a qualquer medicamento ou imunizante, são raros e ocorrem, em média, um a cada 100 mil doses aplicadas, apresentando risco significantemente inferior ao de complicações causadas pela infecção da Covid-19.

O Ministério da Saúde lançou o Movimento Nacional pela Vacinação para resgatar na população brasileira a confiança nas vacinas para que o Brasil volte a ser referência mundial em altas coberturas vacinais. As vacinas salvam vidas.