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Sarampo é registrado em Porto Alegre

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Fonte: Secretaria de Saúde do RS
Publicado originalmente em http://www.saude.rs.gov.br/cinco-casos-de-sarampo-sao-confirmados-em-porto-alegre

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou, no dia 13 de junho, cinco casos de sarampo em Porto Alegre. O primeiro deles é uma estudante de 25 anos que esteve em Manaus, enquanto os demais são pessoas vinculadas a ela. Estão em investigação outros dois casos, ainda sem confirmação, um em Porto Alegre e outro em Vacaria, de pessoas relacionadas a esses casos. Neste ano, já são seis casos confirmados de sarampo no Rio Grande do Sul. A primeira notificação, em março, foi de criança de um ano de idade, não vacinada, da cidade São Luiz Gonzaga, que se contaminou em viagem à Europa, local onde está ocorrendo um surto da doença.

As Américas foram consideradas livres de sarampo em setembro de 2016, após a ausência da circulação do vírus pelo período de 12 meses. O Brasil já possui 293 casos confirmados da doença, todos considerados importados ou relacionados à importação. Além do RS, a doença está presente em Roraima e Amazonas. Antes de ocorrer o processo de eliminação do vírus do sarampo, o último caso confirmado no estado foi em 1999. Em 2010, houve oito casos importados e em 2011 foram sete. Desde então, o estado não havia registro da circulação do vírus de sarampo.

Vacinação é a forma mais efetiva de se proteger

Qualquer indivíduo que apresentar febre e manchas no corpo acompanhado de tosse, coriza ou conjuntivite deve procurar os serviços de saúde para a investigação diagnóstica, principalmente aqueles que estiveram recentemente em locais com circulação do vírus. Casos suspeitos devem ser informados imediatamente às Secretarias Municipais de Saúde ou para o Disque Vigilância, através do número 150.

A mais efetiva forma de prevenção é a vacinação. Para ser considerada vacinada, a pessoa precisa ter o registro em caderneta de vacinação conforme esquema vacinal. A rede pública de saúde disponibiliza gratuitamente a vacina Tríplice Viral para a população de 12 meses a 49 anos de idade e para profissionais de saúde e demais pessoas envolvidas na assistência à saúde hospitalar.

Leia também: Nota CGDT/DEVIT/SVS/MS — vigilância epidemiológica laboratorial e de imunizações na vigência de surto de sarampo.