Inflamação no fígado causada pelo vírus da hepatite B.
A doença pode ser aguda, com início súbito e curta duração, ou crônica, que evolui lentamente e precisa ser trada até o fim da vida.
A hepatite B aguda não costuma causar sintomas. Quando ocorrem, incluem dor de barriga, diarreia, vômito, cansaço, perda de apetite, urina escura e icterícia (pele ou olhos amarelados).
A forma crônica, em geral, só se manifesta em estágios avançados, quando já há complicações. Entre elas estão a cirrose hepática, câncer no fígado ou falência no órgão. Os problemas podem exigir transplante ou levar à morte.
A hepatite B se torna crônica em menos de 5% das infecções. No entanto, caso seja transmitida da mãe para o recém-nascido no parto, a chance sobe para 90%.
Transmissão
A transmissão pode acontecer por meio de relações sexuais sem camisinha, objetos com sangue contaminado (usados em procedimentos médicos e dentários, tatuagens, aplicações de piercings, manicures, entre outros) ou compartilhamento de agulhas e seringas de drogas injetáveis.
A mãe também pode passar hepatite B para a criança, principalmente durante o parto. A transmissão na gravidez é rara.
A amamentação de filhos de mulheres com hepatite B é segura, desde que o bebê receba a vacina e a imunoglobulina específica contra o vírus nas primeiras 12 horas após o nascimento.
Também em 2019, de acordo com a OMS, a hepatite B matou 820 mil pessoas, a maioria de complicações como a cirrose e câncer no fígado.
Proteção
Vacinação: vacinas hepatite B e penta bacteriana (DTP+Hib+HB).
A vacinação está disponível gratuitamente ainda na maternidade, logo ao nascer, e a partir dos 2 meses de idade. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas nos Calendários Nacionais de Vacinação:
Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
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