Sarampo
O que é?
- Doença causada por um vírus da família Paramyxoviridae.
- É extremamente contagioso: uma pessoa com sarampo é capaz de infectar outras 18 pessoas. A transmissão ocorre entre quatro e seis dias antes e até quatro dias após o aparecimento das manchas avermelhadas na pele.
- Principais complicações, sobretudo em menores de 2 anos a adultos jovens: infecções respiratórias, otite, doenças diarreicas (diarreia) e neurológicas (inflamação do cérebro/encefalite).
- O sarampo pode afetar o sistema imunológico ─ responsável pelas defesas do nosso organismo ─ por até três anos, expondo os sobreviventes ao maior risco de contrair outras doenças infecciosas potencialmente mortais.
Retorno do sarampo
Em 2016, após décadas de vacinação, o Brasil eliminou o sarampo. A doença, no entanto, voltou em 2018 porque muitas pessoas deixaram de se vacinar. Desde então, diversos estados do país têm enfrentado surtos.
Ameaça
- O sarampo já chegou a provocar quase 130 mil casos no Brasil, em 1986.
- Em 2018, após o retorno da doença, foram confirmados 10.346 casos; em 2019, 20.901 casos; em 2020, 8.448 casos; e em 2021, 668 casos. A maioria em crianças com menos de 5 anos.
- O Ministério da Saúde informa que, até meados de 2022, aproximadamente 50% das crianças com menos de 2 anos não tinham recebido duas doses da vacina tríplice viral, como previsto no calendário de rotina.
- Entre adolescentes e adultos não adequadamente vacinados, a taxa de vacinação para completar o esquema de doses é ainda menor.
Proteção
- Vacinação: tríplice viral ou tetra viral.
- As vacinas estão disponíveis gratuitamente. Conheça o número de doses e quando devem ser aplicadas nos Calendários Nacionais de Vacinação:
- Saiba mais sobre todas as vacinas em uso Brasil.
- Para interromper a transmissão do sarampo é preciso que 95% da população esteja vacinada. Portanto, todas as crianças, adolescentes e adultos devem estar com suas doses de vacina em dia.
O que você pode fazer?
- Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
- Compartilhar essa informação com a sua família, amigos e comunidades.
- Divulgar este site.
- Não compartilhar informações sem ter certeza de que é verdade.
- Desconfiar de mensagem no WhatsApp ou nas redes sociais escrita com letras maiúsculas ou com muitos pontos de exclamação, ou ainda com expressões como “denúncia”, “o que querem esconder de você”, “por favor, não deixe de compartilhar essa informação”.
- Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
- Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
- Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.
Referências e sites para consulta: