Doença causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, também chamada de bacilo de Koch.
Os sintomas da tuberculose ativa do pulmão são tosse, às vezes com expectoração (escarro) e sangue, falta de ar, dores no peito, fraqueza, perda de peso, febre e suores, em geral no fim do dia.
A infecção também pode, principalmente em crianças, gerar quadros graves, afetando as meninges (membranas que envolvem o cérebro), os ossos, rins ou todo o organismo, após ser disseminada pela corrente sanguínea (tuberculose miliar).
Transmissão
De uma pessoa para a outra, por meio de gotículas de saliva expelidas durante a fala, tosse ou espirro.
Pessoas com sistema imunológico comprometido têm mais chance de se infectar e desenvolver formas graves e generalizadas.
Pessoas infectadas podem não ter sintomas ou apresentar sintomas discretos que passam despercebidos por muito tempo e, mesmo assim, transmitir a bactéria.
Uma pessoa com tuberculose pulmonar e/ou laríngea ativa, sem tratamento, e que esteja eliminando aerossóis com bacilos, pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas.
Ameaça
É a doença que mais mata em todo o mundo, sendo a terceira causa de morte no Brasil.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 10 milhões de pessoas adoecem por tuberculose a cada ano. A tuberculose é a infecção que mais mata no mundo: são 1,5 milhão de vítimas fatais anualmente.
A queda no número de crianças vacinadas nos últimos anos compromete o combate à tuberculose e coloca essas crianças em risco de vida pelas formas graves da doença.
Proteção
Vacinação: BCG.
A vacina está disponível gratuitamente. O esquema é de uma dose, preferencialmente logo após o nascimento, até no máximo 4 anos, 11 meses e 29 dias.
Revacinação não é recomendada em caso de ausência da cicatriz vacinal.
O que você pode fazer?
Vacinar/atualizar o calendário de vacinação indo ao posto de saúde mais próximo.
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Ficar atento(a) também a outras características das notícias falsas (fake news), que são frases como: “Médico revela a verdade!!!…”, “Alguns dos maiores estudiosos do assunto”, sem dizer o nome do profissional nem em que instituição atua.
Conversar com a pessoa que enviou a mensagem a você. Pode ser chato e trabalhoso, mas esse cuidado ajuda a evitar enormes problemas, inclusive para a sua saúde — as notícias falsas podem matar.
Buscar se informar em sites de instituições científicas, como as listadas a seguir, e dos veículos oficiais de imprensa.