Vacina estará disponível até julho de 2021 para indivíduos que NÃO receberam uma vacina pneumocócica conjugada previamente, com as seguintes indicações:
Imunizantes passam a ser oferecidos para crianças a partir de dois meses e menos de 7 anos nas seguintes condições:
1) Que tenham apresentado os seguintes eventos adversos após vacinação com a DTP ou penta de células inteiras:
Convulsão febril ou afebril nas primeiras 72 horas após a vacinação
Síndrome hipotônico-hiporresponsiva nas primeiras 48 horas após a vacinação.
2) Para crianças que tenham condições que aumentem o risco de desenvolvimento de eventos adversos graves após vacinação com DTP ou penta de células inteiras:
Doença convulsiva crônica
Cardiopatias ou pneumopatias crônicas com risco de descompensação em vigência de febre
Doenças neurológicas crônicas incapacitantes
Recém-nascido que permaneça internado na unidade neonatal por ocasião da idade de vacinação
Recém-nascido prematuro extremo (menor de 1.000 g ou 31 semanas de gestação)
3) Preferencialmente, nas seguintes situações de imunodepressão:
Pacientes com neoplasias e/ou que necessitem de quimioterapia, radioterapia ou corticoterapia
Pacientes com doenças imunomediadas que necessitem de quimioterapia, corticoterapia ou imunoterapia
Transplantados de órgãos sólidos e células-tronco hematopoiéticas (TMO).
Documento é baseado em dois eixos principais: aplicações de múltiplas vacinas em uma mesma vacina e uso de intervalos mínimos, desde que tenha sido atingida a idade recomendada para a dose em questão.
Dose zero, para crianças de 6 meses a menores de 1 ano, foi implementada em agosto de 2019 como medida de contenção de surtos de sarampo. Estados onde o vírus permanece circulando devem continuar a aplicação.
Documento reúne, entre outros assuntos, informações sobre as vacinas e operacionalização da campanha, dados epidemiológicos e medidas para reduzir o risco de transmissão de COVID-19 durante o processo de vacinação.
Diante da divulgação pela imprensa de dados que apontam dificuldades para se alcançar a cobertura vacinal adequada da população infantil, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) manifesta publicamente sua preocupação com esse cenário e pede empenho do Ministério da Saúde, Estados e Municípios para superação dos problemas que estão expondo as crianças do País ao risco do adoecimento e de mortes.
Campanha, que seria encerrada em 31 de agosto, foi estendida até 31 de outubro. Do início de 2020 até a data de publicação do documento, 21 unidades federativas haviam registrado casos da doença.
Documento afirma que, até o momento, não há evidências de que a vacina oral poliomielite possa evitar a infecção pelo novo coronavírus. A possibilidade de estudos para investigar a relação, no entanto, é avaliada.