Ao todo, há 792 episódios confirmados, 519 em investigação e 1.929 descartados. Dos 435 óbitos notificados, 274 tiveram a relação com a febre amarela confirmada, 124 foram descartados e 37 ainda são investigados.
A região das Américas foi a primeira considerada livre do sarampo em 27 de setembro de 2016. As outras cinco regiões do mundo têm como meta alcançar a eliminação do sarampo até 2020. O Brasil recebeu a certificação da eliminação da rubéola em 05 de dezembro de 2015, após cinco anos sem casos registrados.
Estado contabiliza 1139 notificações, das quais 427 foram confirmadas e 554 descartadas. Entre os episódios, há 151 mortes confirmadas, 30 descartadas e outras 24 em investigação.
A Coordenação Geral de Doenças Transmissíveis (CGDT) do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis (DEVIT) da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde, considerando o comunicado divulgado em 28 de março de 2017, da Oficina Regional Europeia da Organização Mundial da Saúde (OMS), o qual informa sobre surtos de serampo em vários países europeus, compartilha as seguintes informações.
País adota dose única para todos, incluindo crianças entre 9 meses e 4 anos. Documento também estabelece que mulheres que estejam amamentando em áreas de surto devem suspender o aleitamento por 10 dias, caso haja necessidade de vacinação.
Além de apresentar o cenário epidemiológico atual e o histórico da doença no Brasil, publicação lista critérios diagnósticos, quadros clínicos possíveis, aspectos técnicos em imunização, entre outros.
Relatório fala sobre surto em estados brasileiros e comenta possíveis episódios no Peru e na Colômbia. Entidade destaca que não há necessidade de restringir viagens às regiões afetadas, mas recomenda medidas preventivas — especialmente a vacinação.