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Informe técnico elaborado por SBIm e mais cinco instituições científicas, e encaminhado ao Ministério da Saúde (MS), alerta para as consequências do racionamento da vacina BCG, que vem ocorrendo há seis anos. O imunizante previne a tuberculose — principalmente as formas graves, como meningite tuberculosa e tuberculose miliar (espalhada pelo corpo) —, e deve ser aplicado imediatamente após o nascimento.
Em 2016, a única fábrica nacional que produz a BCG e a Onco BCG passou por sucessivas interdições da Anvisa e, desde então, o fornecimento da vacina no Brasil ficou intermitente. As falhas na logística e de importação, pelo MS, têm comprometido o fornecimento e contribuído para sucessivas quedas na cobertura vacinal da BCG que este ano está em 41,3%.
“Neste momento, o governo brasileiro precisa garantir os investimentos para que a fabricação possa estar de acordo com as normas sanitárias e os melhores padrões de produção; sem adequados investimentos não há solução possível”, informa o documento assinado por: Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco); Rede Brasileira de Pesquisa em Tuberculose (Rede-TB); Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP); Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT) e Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), além da SBIm.
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