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Palavra da Presidente

O valor do conhecimento científico

 
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Publicado: 06/08/2020
Atualizado em: 06/08/2020

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Alguns estudiosos defendem que desde os primórdios da humanidade o desenvolvimento da inteligência ocorreu em três níveis: o do medo ante a incompreensão dos fenômenos da natureza; o do misticismo, numa tentativa de explicar os fenômenos por meio de crenças – a palavra influenza, por exemplo, escolhida para nomear a infecção causada por “influência dos deuses” ou “desastre do céu”; e o da ciência, resultado da tentativa de organizar os pensamentos estabelecendo métodos que possibilitassem comprovar – ou não – hipóteses.

A palavra ciência significa “conhecimento” que, por sua vez, é “o ato de conhecer por meio da razão e/ou da experiência”. Devemos a ela a descoberta dos microrganismos; o desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e medicamentos contra centenas de males; a melhor compreensão de inúmeros processos que colocam em risco a saúde, a qualidade de vida e a longevidade, entre outros feitos.

O conhecimento científico se dá por meio da pesquisa baseada em um profundo processo de observação, questionamento, formulação de hipóteses, experimentação e análise, e não se encerra com a conclusão de um estudo sobre determinado tema. Muitas vezes, o papel da pesquisa é abrir janelas para que surjam novas teorias, contribuindo de modo decisivo para o avanço do saber.

A despeito de algumas tentativas de desqualificação, a SBIm reafirma a importância da ciência, indubitavelmente um dos principais pilares da evolução humana. Somente a partir dela é que conseguimos elaborar, com segurança, orientações como os calendários e outros guias de vacinação.

Coerente com este posicionamento, a SBIm estimula a produção do conhecimento tendo entre as iniciativas a seção "Resumo de pôsteres", com os Temas Livres da Jornada Nacional de Imunizações, na qual abre espaço para a divulgação dos trabalhos científicos apresentados. É essa produção do evento de 2019 que você confere nesta edição.

Boa leitura!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Um ano para mudar a história

 
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Publicado: 15/05/2020
Atualizado em: 15/05/2020

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Na oftalmologia, 20/20 caracteriza a acuidade visual normal – significa que a pessoa com essa “classificação” consegue ver detalhes a uma distância de 20 pés (ou 6 metros). Mas por que esta observação em uma revista sobre imunizações? Porque é possível traçar alguns paralelos interessantes com o ano de 2020 que, já em seus primeiros meses, entrou para a história como “aquele que fez o mundo parar e mudar”.

O surgimento do SARS-CoV-2 nos impôs uma realidade só comparável, em alguns termos, à da pandemia de gripe espanhola em 1918. Contudo, os 102 anos que separam aquele episódio do atual nos mostram que a sociedade não estava preparada para um novo evento do gênero.

Vejamos: se não é possível saber o grau de infecciosidade e de letalidade de um vírus que sequer existe, é factível prever o surgimento da ameaça a partir de estudos sobre o comportamento de microrganismos já conhecidos, e da análise de questões socioambientais, como a ampliação da pobreza, a dificuldade de acesso ao sistema de saúde e a degradação do meio ambiente, por exemplo.

A ciência, com sua visão 20/20, aguçada a partir do conhecimento acumulado e de estudos que analisam riscos atuais e futuros, já previa o surgimento de um novo vírus com possíveis impactos em todo o mundo. Nos últimos anos tivemos vários avisos: a pandemia de influenza em 2009, de ebola em 2013, de chikungunya e zika em 2014/15. Até mesmo o conhecido coronavírus, que assolou a China no início dos anos 2000, com o SARS CoV-1, causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), e em 2012 com o Mers-CoV, responsável pela Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). Estes foram alguns dos vários sinais que pontuaram a necessidade de intervenções para enfrentar um evento de grande escala como se tornou a pandemia de COVID-19.

Entretanto, a sociedade estava míope e assim “avançava”, com o conhecimento disponível embaçado por enorme apatia; com políticas estruturadas pelas lentes da “superioridade”, tendo como objetivo o avanço sobre fronteiras geográficas e culturais preestabelecidas. Tudo muito bem amparado em um modelo econômico de exploração contínua dos meios naturais e dos recursos humanos, bem como de negação da ciência.

Esse contexto fez da COVID-19 um imenso desafio sob qualquer ótica, para qualquer país. A pandemia é e continuará sendo, por longo tempo, motivo de tristeza pelas vidas abaladas e perdidas. Mas também uma grande oportunidade de aprendizado, de reinvenção dos modelos de interação social e política, de resgate do valor do conhecimento científico, de ressignificação do sentido da vida, com a ampliação do olhar para além dos nossos próprios umbigos.

Que essa experiência nos imunize do vírus da indiferença. Cuidem-se bem!

Em outubro estaremos juntos na XXI Jornada Nacional de Imunizações para celebrarmos a vida e compartilharmos conhecimentos para um mundo melhor.

Abraço!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Uma breve retrospectiva

 
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Publicado: 21/01/2020
Atualizado em: 21/01/2020

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O ano de 2019 trouxe grandes desafios. Os surtos de sarampo em vários estados e a consequente perda do certificado de eliminação da doença no Brasil; o surto de influenza no Amazonas; o agravamento da crise relacionada com a vacinação contra o HPV no Acre; e a desinformação provocada por notícias falsas sobre a segurança e eficácia das vacinas são alguns exemplos.

Em relação ao sarampo, a recomendação da "dose zero" para crianças de 6 meses a menores de 1 ano somou-se, nas estratégias de enfrentamento, à campanha de vacinação de adolescentes e adultos e à distribuição de suplementos de vitamina A para prevenir o agravamento de quadros da doença em menores de 6 meses. Na busca pela cobertura vacinal ideal, era preciso informar a população e sanar dúvidas, o que requereu um esforço ampliado de comunicação.

Quando esse desafio caminhou para um desfecho menos preocupante no Brasil – na Europa, o surto de sarampo continua –, soubemos da confirmação de novos casos de poliomielite em alguns países, superando os números registrados em 2018. O alerta vermelho decorrente da cobertura inadequada da vacinação contra pólio entre nós ganhou matizes ainda mais densos com essa informação. O ponto positivo ficou por conta da erradicação do poliovírus selvagem tipo 3.

Está claro que precisamos agir com mais ênfase na valorização das imunizações. Nesse sentido, algumas ações merecem destaque. Uma delas é o levantamento inédito conduzido pela ONG Avaaz, em parceria com a SBIm, que possibilitou conhecer profundamente o impacto das notícias falsas na decisão do brasileiro em se vacinar. Por meio de pesquisa realizada pelo Ibope em todo o país, foi possível investigar a associação entre a desinformação e a queda nas coberturas vacinais. Intitulado "As fake news estão nos deixando doentes?", o estudo mostra, entre outros achados, que aproximadamente sete a cada dez brasileiros acreditam em alguma informação falsa relacionada à vacinação. Ele está disponível em nosso site a todos os interessados e servirá de base para a elaboração de melhores estratégias de comunicação.

Atuante

Seguindo a premissa de promover o acesso à informação científica e incentivar a educação continuada, a SBIm realizou 13 eventos presenciais – incluindo a Jornada Nacional de Imunizações, o maior sobre o tema em todo o mundo – e dois online. Ademais, lançou três novas publicações: Imunização de Adultos e Idosos – Bases para Estudos e Decisões; Guia de Imunização SBIm/ABTO – Transplante de órgãos, em parceria com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos; e o Guia de Imunização SBIm/SBD – Diabetes, com a Sociedade Brasileira de Diabetes. Também atualizou os Calendários SBIm e o Pacientes Especiais; e veiculou a Revista Imunizações, sendo esta a quarta edição de 2019.

A SBIm esteve presente em dezenas de eventos científicos nacionais promovidos por associações e órgãos parceiros e participou de audiências públicas e outras reuniões governamentais. Além disso, membros da diretoria representaram a instituição no exterior em eventos como o encontro de membros da Vaccini Safety Net (VSN) e o Vaccine Safety Summit, ambos promovidos em Genebra pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No primeiro, a vice-presidente Isabella Ballalai, membro do Conselho Consultivo da VSN, apresentou um resumo das ações realizadas pela SBIm e, no segundo, contribuiu com as discussões para o estabelecimento das prioridades em imunização para a próxima década.

No âmbito do PNI

Em 2019, fomos surpreendidos com a aposentadoria de Carla Magda Domingues, que coordenou com grande êxito o PNI por oito anos, estreitando os laços com as sociedades científicas. Nomeada para o cargo, Francieli Fantinato demonstrou, em todos os contatos com a SBIm, grande capacidade de diálogo, empenho e proatividade, sinalizando que o PNI continua em ótimas mãos.

Dos CRIE recebemos a boa notícia da inclusão da VPC13, para pacientes acima de 5 anos com algumas condições especiais, e da meningocócica ACWY, para pacientes com hemoglobinúria paroxística noturna que fazem uso do eculizumabe. Do Ministério da Saúde, o lançamento do Movimento Vacina Brasil, com o objetivo de reverter o quadro de queda das coberturas vacinais no país, ação definida como prioridade. Sobre as metas da pasta em nosso campo de atuação, confira nesta edição a entrevista com o ministro Luiz Henrique Mandetta.

A luta é grande e diária. Há muito a fazer e a SBIm está a postos para colaborar. Que em 2020 estejamos ainda mais unidos e fortes. Em nome da diretoria, agradeço o apoio de todos que abraçam a causa das imunizações e que nos ajudam – com conhecimento e muito trabalho – a cumprir nossa missão.

Contamos com você.

Um abraço e ótima leitura!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

O valor das imunizações e o papel do profissional da saúde

 
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Publicado: 27/08/2019
Atualizado em: 27/08/2019

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Noventa e sete por cento dos brasileiros concordam ou concordam fortemente que é importante vacinar as crianças. Contudo, em relação à segurança e eficácia das vacinas, apenas 80% manifestaram-se de forma positiva (concordam ou concordam fortemente). Se considerados apenas os que afirmaram concordar fortemente, os índices caem para 61% e 57%, respectivamente.

Divulgados em junho, os dados fazem parte do estudo Wellcome Global Monitor 2018. O levantamento, realizado em mais de 139 países – totalizando 140 mil pessoas ouvidas–, reforça a necessidade de continuarmos a difundir informações confiáveis sobre vacinas e vacinação, a exemplo dos esforços da SBIm por meio de seus sites, redes sociais, campanhas, publicações, cursos, encontros, jornadas, e outras ações, inclusive em parceria com sociedades de especialidades médicas.

Outro dado apurado, e que vai ao encontro do que já mostram pesquisas e enquetes internacionais e nacionais de menor porte – inclusive uma realizada pela SBIm –, é sobre a importância do profissional da saúde. Segundo o estudo, pessoas que indicam médicos e enfermeiros como a principal fonte de informação acreditam mais na segurança das vacinas (81%) do que as que priorizam outras fontes (72%), como amigos, família, líderes religiosos e curandeiros tradicionais.

O nível de confiança em médicos e enfermeiros parece estar diretamente relacionado a uma melhor percepção sobre segurança. Dos entrevistados que declararam “confiar muito” nesses profissionais, 87% concordam ou concordam fortemente que as vacinas não são danosas à saúde. Entre os que responderam “não confiar muito” ou “não completamente”, o índice foi de 67%. O relatório completo está disponível em “Notícias”, no site da SBIm (acesso direto pelo link: https://bit.ly/2NY89Y6).

É evidente que promover o valor das imunizações deve ser um compromisso de todo profissional da saúde, exercido no dia a dia, seja em consultórios, hospitais, clínicas ou mesmo entre familiares e amigos. A “falta de tempo” não pode ser argumento para deixar de lado a recomendação e principalmente a prescrição, no caso de médicos, independentemente da especialidade. Vacinação é prevenção primária e cabe a cada um de nós fazer disso uma causa.

Contamos com você.

Um abraço e ótima leitura!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Hesitação x engajamento

 
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Publicado: 12/07/2019
Atualizado em: 12/07/2019

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Apesar dos grandes avanços promovidos pelo método científico e pela medicina baseada em evidências; dos esforços para tornar o conhecimento disponível e de mais fácil entendimento; do amplo acesso aos meios de produção e compartilhamento da informação... não é pequeno o número de pessoas hesitantes em relação à imunoprevenção.

O termo vaccine hesitancy foi definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para identificar indivíduos que apresentam relutância em aceitar ou recusar as vacinas recomendadas, apesar da disponibilidade nos serviços públicos. O reflexo desse comportamento está nas baixas taxas de coberturas vacinais. As consequências residem na necessidade recorrente de ampliar o período da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe e na perda do certificado de eliminação do sarampo, apenas para citar dois exemplos recentes.

No Brasil, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos e Europa, são os hesitantes e não os antivacinistas os principais responsáveis pela lacuna que vem sendo preenchida por milhares de suscetíveis às infecções que podem ser prevenidas com a vacinação.

Hoje, notícias falsas ganham mais engajamento do que os fatos reais. Por trás desse fenômeno está a necessidade de buscar informações que reforcem um ponto de vista, independentemente de ser este o correto. O antígeno é obtido com a informação de qualidade e com a educação. Mas, para que gere os anticorpos protetores são necessários dois adjuvantes: a existência do conteúdo científico e o engajamento no processo de comunicação.

A SBIm tem se dedicado a produzir e disponibilizar conteúdos éticos sobre vacinas e imunizações. Também vem ampliando as ações de comunicação e a realização de eventos nos quatro cantos do país, com o propósito de facilitar o acesso ao conhecimento de qualidade. Mas é fundamental que cada um se converta em agente de transformação, sempre por meio do diálogo, da empatia e do compartilhamento.

Dispomos de diversos meios: site institucional e o Família SBIm (únicos no Brasil certificados pela OMS); página no Facebook e perfil no Instagram e no Twitter; publicações e vídeos que podem ser baixados gratuitamente; campanhas de conscientização. Engaje-se você também nessa caminhada e ajude-nos a dirimir dúvidas e a educar para a prevenção!

Um abraço e ótima leitura!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Juntos podemos mais!

 
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Publicado: 11/03/2019
Atualizado em: 11/03/2019

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Prezados(as) leitores(as), é com grande honra que me dirijo a vocês pela primeira vez como presidente da SBIm. Em minha “palavra” de estreia, quero convidá-los a uma reflexão sobre os novos rumos que devemos promover para as imunizações.

Estima-se que em todo o mundo a vacinação salve, anualmente, de dois a três milhões de vidas. Por meio dela conseguimos erradicar a varíola e controlar outras importantes doenças infectocontagiosas. Mas é fato que não podemos descansar ou nos acomodar com modelos de intervenções que foram sucesso no passado.

No Brasil, desde 2015, tem-se observado uma diminuição das coberturas vacinais na infância, o que coloca todas as faixas etárias em risco. Essa realidade levou a um amplo debate de temas como: a falta de percepção, por parte da população, dos riscos trazidos por doenças imunopreveníveis; as notícias falsas ou imprecisas; a obrigatoriedade de vacinar; a complexidade do calendário vacinal; a heterogeneidade da cobertura; assim como as questões práticas que impactam a assistência.

É de conhecimento notório que as imunizações são um dos pilares centrais da cobertura universal de saúde. Portanto, promover a equidade de acesso deve continuar a ser um norte. De importância fundamental também é o fortalecimento das parcerias que possibilitaram a implantação e o avanço das ações do Plano de Ação Global para Vacinas, da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Mas precisamos inovar no modelo de assistência e nas ações de educação para a prevenção à luz dos fatos que a realidade nos apresenta. Portanto, o grande desafio da SBIm para 2019/2020 é aumentar os esforços para o alcance das adequadas coberturas vacinais, aprimorando as ações de conscientização e educação, bem como a comunicação com todos os públicos envolvidos.

Para isso, pretendemos ampliar as campanhas, fortalecer as parcerias já conquistadas com sociedades de especialidade e organizações como a OMS, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Instituto Sabin, e fomentar novas associações.

São propostas ousadas, mas ousadia maior foi, um dia, idealizar a existência de uma associação como a SBIm. Então, que venham os desafios. Para vencê-los, contamos com seu apoio, porque juntos podemos mais!

Um abraço!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Sigamos, atentos e conectados

 
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Publicado: 08/01/2019
Atualizado em: 08/01/2019

Isabella Ballalai - Presidente da SBIm

Conexão, aprendizado, promoção do conhecimento, compartilhamento. Estes são quatro dos principais pilares de sustentação das ações da SBIm, desde sua fundação, e que vêm ganhando robustez ao longo do tempo.

Ao completar 20 anos neste 2018, a SBIm pode se orgulhar de seu crescimento, desua história construída a muitas mãos. Hoje, são dezenas de pessoas que atuam nadiretoria nacional e suas comissões, além daquelas que doam tempo e conhecimentoà frente das oito regionais e outras oito representações, fortalecendo a presença da Sociedade em 16 estados!

Missão cumprida? De forma alguma. A missão está apenas no começo e sabemosque ela nunca terminará – suas etapas se concluem, mas os novos desafios são constantes. Dessa forma, ao findar mais um mandato, o sentimento é o de que conseguimos avançar no propósito de promover a valorização das imunizações como instrumento de promoção da saúde e da qualidade de vida. A certeza é a de que aindahá muito a fazer.

Em sua genialidade, Albert Einstein afirmou que “por trás de todas as concatenações discerníveis, permanece algo sutil, intangível e inexplicável”. Esse porvir é exatamente o estímulo para seguirmos curiosos sim, mas, sobretudo, atentos ao que nos apresentará o amanhã na área da saúde pública, da atenção à saúde do indivíduo no contexto da sociedade em que habita, da epidemiologia e da pesquisa científica.

Não queremos correr atrás, mas estar à frente, pois sabemos que prevenção requer antecedência. Assim, seguiremos vigilantes e realizadores, promovendo continuamente as conexões com as sociedades científicas e entidades afins, tão necessárias ao cumprimento de nossos compromissos.

Continuamos contando com você!

Um abraço!

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Consultar, orientar, educar, prescrever

 
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Publicado: 01/10/2018
Atualizado em: 01/10/2018

Isabella Ballalai - Presidente da SBIm

Unanimidade, amigo leitor. Arrisco a dizer que não há um profissional da Saúde que duvide que a vacinação seja a melhor estratégia para ficarmos longe das doenças imunopreveníveis. Mas, o que nós, médicos e enfermeiros, por exemplo, fazemos com essa informação?

Ter conhecimento é essencial, mas sem uma atitude que promova a ação preventiva, de fato, é muito pouco ou quase nada. Vejamos: pesquisa realizada com 512 pacientes de 19 a 64 anos do hospital da Universidade Hacettepe, em Ancara, na Turquia, apontou que apenas 36,1% (53) dos participantes receberam recomendação para se imunizar na vida adulta. Enquanto entre eles o índice de vacinação foi de 71,4%, o de indivíduos não orientados foi de 34,9%.

Outro levantamento, conduzido com 1.351 profissionais da Saúde do Brasil, Itália e Estados Unidos, mostrou que os brasileiros foram os que se mostraram menos familiarizados com a vacinação e menos confiantes, citando falta de treinamento e conhecimento como barreiras significativas.

Os dados ilustram bem as oportunidades perdidas e apontam, sim, um dos pilares fundamentais para mantermos elevadas coberturas vacinais: a atualização e a prescrição.

Sim, o papel de cada profissional da Saúde na ampliação das coberturas vacinais começa pela atualização, passa pela orientação e correta indicação, e termina na prescrição. Não adianta desejarmos novos e melhores imunobiológicos se falharmos na assistência. Em síntese: de nada adianta reconhecer o relevante papel das vacinas como instrumento da saúde e da qualidade de vida se, no dia a dia, vacilamos na assistência.

A SBIm busca construir uma ampla rede de conhecimentos por meio de ações de atualização e formação continuada, e da parceria com as sociedades de especialidade. Entende que, juntos, somos mais fortes e eficientes na disseminação dos fatos inequívocos que reforçam a segurança e eficácia das vacinas. Os canais de comunicação são múltiplos, estão disponíveis e a realidade é conhecida.

Agora… precisamos fazer a nossa parte! Consultar, orientar, educar, prescrever.

Um abraço!

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

O que nos ensina a cultura do medo

 
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Publicado: 24/07/2018
Atualizado em: 24/07/2018

Isabella Ballalai - Presidente da SBIm

O Ministério da Saúde (MS) prorrogou o prazo da 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza por duas vezes. Justificativa: apenas 77,6% do público-alvo vacinado. Crianças e gestantes registram o menor índice, com cobertura de 61,5% e 66%, respectivamente.

Em 2016, ano de massivas notícias sobre óbitos atribuídos principalmente ao H1N1 (responsável pela pandemia de 2009), os percentuais alcançados pelas duas maiores capitais brasileiras foram 103,25% (São Paulo) e 91,27% (Rio de Janeiro). Já em 2018, no balanço de maio, estavam, naquela data, em 58,3% e 47,6%, respectivamente. Ceará, Amapá e Goiás eram os únicos estados com percentuais acima de 80% (o ideal), chegando a 99% no último – responsável por 28% das mortes por influenza em todo o país até o dia 19 de maio, segundo o MS.

Há tempos acompanhamos esse fenômeno chamado medo. Na rede privada de vacinação, os reveses são facilmente observados nos períodos de notícias sobre surto de meningite em uma escola, por exemplo. Com o passar de poucos dias e o abrandamento das divulgações, vai-se o medo e, com ele, o senso de urgência atrelado à prevenção. A febre amarela é outro exemplo: em poucos dias, passamos da busca frenética pelo imunizante à falta de procura, sempre no vaivém das notícias sobre óbitos.

É uma tendência do ser humano: agir impulsionado quase sempre pelo senso de urgência e pelo medo iminente da perda. Daí a importância da educação para a prevenção. Não há dúvida de que as pessoas sabem que “prevenir é melhor que remediar”, mas falta a correta noção de tempo. Ação sobre o risco é muito mais uma tentativa de minimização de dano do que prevenção.

O que fazer? Comunicar, comunicar, comunicar. A SBIm tem seguido esse preceito sobretudo por meio de suas campanhas de comunicação, dentre as quais: Vacina é proteção para todos; Onda contra câncer; Quem é sênior, vacina; e Vacinas para grávidas. Parte dessa experiência e dos resultados foram apresentados no encontro realizado na França, em junho, pela Vaccine Safety Net (VSN). Trata-se de uma rede internacional de portais referendados pela OMS e da qual os sites sbim.org.br e familia.sbim.org.br são membros desde 2017.

Como você pode ajudar? Divulgando essas campanhas continuamente, compartilhando informações corretas sobre vacinas, vacinação e prevenção de doenças infectocontagiosas; ajudando a combater mitos e boatos e, principalmente, conversando muito e orientando seus pacientes/clientes sobre os conceitos essenciais que levam à melhor prevenção: tempo, cobertura vacinal e segurança das vacinas. Acesse nossos sites, informe-se e comunique-se.

Navegar é preciso e, juntos, remaremos mais forte.

Contamos com você!.

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

"Um novo tempo, apesar dos perigos"

 
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Publicado: 15/05/2018
Atualizado em: 15/05/2018

Isabella Ballalai - Presidente da SBIm

A canção de Ivan Lins, de 1984, parece feita para os dias atuais. O novo nunca esteve tão presente no cotidiano de todos e a velocidade com que surgem descobertas e invenções é assustadoramente fantástica. No campo da Medicina avançamos a cada dia e, quanto mais sabemos, mais descobrimos que há muito ainda por entender, sistematizar e transformar em algo que de fato impacte a saúde pública.

O acesso de forma facilitada e inimaginável há menos de cem anos a novas tecnologias e aos conhecimentos que possibilitaram chegar a elas, assim como os que são produzidos a partir daí; a informação que corre o mundo em poucos minutos; a disponibilização de novos meios de comunicação que possibilitam expressar e compartilhar opiniões plurais são outras marcas dessa “nova era”.

Acompanhar todas as novidades é humanamente impossível, o que torna cada vez mais necessária a recorrente abordagem sobre as características desse mundo em transformação – uma tentativa de abrir espaço para o que está além do encantamento ou do susto; para além da perplexidade em que muitas vezes nos encontramos, assolados pela falta do ativo mais valorizado atualmente: o tempo!

É nesse mesmo cenário de comunicação abundante que se descortinam os perigos. A superficialidade com que muitas vezes a informação é tratada e/ou absorvida leva, por exemplo, a conclusões equivocadas e, claro, a condutas duvidosas frente aos desafios da assistência em saúde. Sem falar na insistência de muitos em criar fatos para sustentar um ponto de vista, fazendo parecer que o importante não é estar certo, mas ter razão.

Ao reunir informações sistematizadas em artigos e outras formas de análise do conhecimento produzido, a SBIm pretende facilitar o acesso a informações relevantes na área de imunizações, bem como à melhor compreensão de suas implicações. A Jornada Nacional de Imunizações é outra colaboração neste sentido. O maior encontro de especialistas do país celebra, em 2018, o marco comemorativo da vigésima edição — referência também aos 20 anos da SBIm.

Seguimos atentos e queremos, para além de assistir ao “admirável mundo novo”, tomar parte na construção de uma realidade que de fato se valha de todo o conhecimento para a constituição de um mundo melhor.

Boa leitura!

Esperamos por você, em setembro, na XX Jornada Nacional de Imunizações, no Rio de Janeiro.

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

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