Logo SBIm
  • Institucional
    • Quem Somos
      • Conflitos de interesse
      • Política de privacidade
      • Aviso legal
      • Referências e links
    • Palavra do Presidente
    • Diretoria
    • Diretorias regionais
    • Representações regionais
    • Comissões
    • Estatuto
  • Calendários de Vacinação
  • Associe-se
  • Espaço do associado
  • Contato
  • Ações
    • Campanhas - SBIm
    • Campanhas - Apoio
    • Outras Ações
    • Prêmio SBIm de Jornalismo
  • Legislação
  • Informes e Notas Técnicas
    • SBIm
    • Outras entidades
  • Editais e Atas
    • Editais
    • Atas
  • Artigos
  • Publicações
    • Revista Imunizações
    • Guias
    • Livros
    • Relatórios
  • Eventos
    • Eventos SBIm
    • Curso Sala de Vacinação
    • Eventos gravados
    • Outros eventos
  • Notícias
  • Mídia
    • Canal SBIm
    • Podcasts
    • Clippings
    • Press kit
    • Assessoria de Imprensa
  • Família
  • Covid-19
  • Instagram
  • Facebook
  • Twitter
  • Home
  • Institucional
  • Palavra do Presidente

Palavra do Presidente

Missão cumprida!

 
  • Imprimir
  • Email
Detalhes
Publicado: 22/12/2022
Atualizado em: 22/12/2022

juarez cunha 150x220

Procurei uma frase que melhor pudesse sintetizar o sentimento que trago para compartilhar com você, prezado(a) leitor(a), em nossa última conversa neste espaço como presidente da SBIm. Cheguei a duas: “Parece que foi ontem” e “Foram cem anos em quatro”. Contradição? Não, apenas a vida como ela é, cheia de surpresas, mistérios, momentos de alegrias e outros nem tanto; muitas conquistas e enormes desafios.

Ao assumir a presidência da SBIm, em janeiro de 2019, eu sabia que o caminho seria de grandes aprendizados, mas estava certo de contar com o suporte essencial da diretoria eleita e principalmente com a experiência, sabedoria e amizade de minha vice-presidente, Isabella Ballalai. Que a SBIm dá muito trabalho, também sabia, pois, felizmente integramos uma sociedade científica atuante. Que são inúmeras as atribuições da presidência, idem! O que eu e ninguém sabia é que teríamos de enfrentar a maior emergência em saúde pública dos últimos cem anos, esta, diretamente relacionada com o tema imunizações.

A pandemia de covid-19, como já dissemos diversas vezes neste espaço, trouxe uma nova realidade que se impôs, primeiramente, nas questões de saúde, e se expandiu contaminando também o nosso modo de viver. ‘Reinventar’ foi a palavra de ordem, mandatória de todo o fazer. Não podemos nos reunir? Faremos virtualmente; só não podemos parar!

O SARS-CoV-2 trouxe com ele a infodemia, ou seja, uma epidemia de informação e desinformação. Ainda não sabíamos exatamente como combater o vírus, mas já sabíamos que a vacina contra as fake news é a #InformaçãoDeVerdade – esta é uma das hashtags mais usadas pela SBIm porque somos uma Sociedade que traz em seu DNA o compromisso com a defesa das imunizações, o que passa, necessariamente, pela correta comunicação.

Tínhamos que atuar junto à comunidade científica nacional e internacional, às instituições de pesquisa e aos organismos de saúde pública em suas três esferas; gerar conhecimento sobre o novo vírus e as vacinas que estavam sendo estudadas; compartilhar essas informações com médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde; orientar a população em geral; enfrentar o pânico e os mitos; comunicar riscos com ética e responsabilidade… Era preciso ainda combater alguns esforços de desacreditação da ciência e da segurança e eficácia dos imunobiológicos que viriam para nos ajudar a debelar a pandemia.

Usando e abusando dos recursos digitais, realizamos ao longo dos quatro anos 73 eventos (média de 1,5 evento por mês), sendo 11 especificamente sobre covid-19 – estes, a partir de 2020. Inúmeras campanhas educativas foram realizadas, algumas com instituições parceiras, como o PNI, o Unicef, a Opas, a SBI e a SBP, por exemplo. Também elaboramos e distribuímos publicações e participamos de centenas de eventos – ora como parceiros, ora como convidados. Isso sem falar nas centenas de entrevistas, com horas e horas dedicadas a ajudar a imprensa a melhor comunicar sobre a covid e sobre vacinas e imunizações como um todo.

Dias, meses e anos intensos. Ao olhar para trás, fica a agradável sensação do dever cumprido nas duas gestões, o que só foi possível graças ao esforço colaborativo de muitos. A presidência da SBIm é um cargo diretivo, mas a gestão da SBIm não acontece sem o trabalho igualmente hercúleo de sua diretoria, das comissões, assim como das diretorias e representantes regionais, das equipes administrativa, de eventos e de comunicação. A todos o meu muito obrigado e, a você, caro(a) leitor(a), associado ou não à SBIm, o nosso agradecimento especial por fazer parte dessa grande família comprometida com a promoção da saúde e da qualidade de vida do povo brasileiro.

Meu forte abraço!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Pela reconquista das altas cobertura vacinais

 
  • Imprimir
  • Email
Detalhes
Publicado: 23/08/2022
Atualizado em: 23/08/2022

juarez cunha 150x220

No ano de 1994 o Brasil recebeu o Certificado de Eliminação da Poliomielite, após décadas de luta contra a doença. Este é, sem dúvida, um dos maiores marcos do Programa Nacional de Imunizações (PNI), uma das maiores conquistas em saúde pública! É difícil acreditar que, após quase 30 anos, estamos novamente assombrados pela ameaça da paralisia infantil. Hoje, além dos dois países endêmicos – Paquistão e Afeganistão – 28 países apresentam surto da doença e sete países são considerados de risco pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), dentre eles o Brasil.

Quando olhamos a cobertura para pólio em 2021, temos 30% das crianças brasileiras menores de 1 ano de idade sem a vacinação, e 40% que não receberam a dose de reforço com 1 ano de idade. Aos 4 anos, 55% também se encontram sem o reforço. A ameaça da poliomielite é a ponta de um grande iceberg chamado ‘cobertura vacinal’, cuja queda progressiva, desde 2013 – e que teve como marco o retorno do sarampo, em 2018 – se intensificou com a pandemia. Hoje, nenhuma vacina do calendário da criança atinge a meta que é de 90% para BCG e rotavírus e de 95% para as demais.

Os baixos índices significam, por exemplo, que as crianças que nasceram no período de reclusão devido à pandemia de covid-19 e que não receberam a vacina rotavírus correm risco de morte por diarreia – em 2021, eram 30%. E se olhamos a cobertura de vacinas das gestantes, temos 57% que não receberam a dTpa, segundo dado do Sistema de Informações do PNI, sendo esta vacinação a principal estratégia para prevenir a coqueluche no recém-nascido.

São muitos os fatores que nos trouxeram para este patamar, sendo os principais: a falta de campanhas efetivas e contínuas de comunicação, a população com baixa percepção de risco devido ao controle das doenças imunopreveníveis, e a campanha de desacreditação da ciência e das vacinas como instrumento seguro de proteção da saúde. A solução para frearmos esse retrocesso passa por #VacinarParaNãoVoltar, informação que virou hashtag usada pela SBIm para alertar sobre o problema e apontar a solução. Mas este é um esforço coletivo.

Com o intuito de atacar o problema em suas várias frentes, o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos/Fiocruz idealizou o Projeto Estratégia Nacional Pela Reconquista das Altas Coberturas Vacinais (PRCV), contemplando três eixos integradores: Vacinação, Sistema informatizado com garantia da qualidade dos dados e Comunicação e Educação. O PRCV, realizado em parceria com a SBIm e com o Ministério da Saúde, já conta com os apoios da Opas e do Grupo Mulheres do Brasil (GMdB) e pode ser acessado no site www.sbim.org.br/prcv. Saiba como fazer parte dessa rede de mobilização nacional e preencha o formulário de adesão.

Independentemente de qualquer iniciativa de terceiros, assuma você a liderança de movimentos de educação e conscientização em sua comunidade, em seu local de trabalho, na escola onde seu filho estuda, nas organizações que você frequenta; busque parceiros para criar uma ampla rede de divulgação de #InformaçãoDeVerdade sobre vacinas, bem como sobre os riscos da não vacinação. Precisamos enfrentar a desinformação, as fake news de forma contundente e organizada. Precisamos de você nessa luta pela reconquista das altas coberturas vacinais.

Um abraço,

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Lições que ainda são dever de casa

 
  • Imprimir
  • Email
Detalhes
Publicado: 24/05/2022
Atualizado em: 24/05/2022

juarez cunha 150x220

O quanto o combate às doenças infecciosas imunopreveníveis tem nos ensinado ao longo de quase 50 anos de existência do Programa Nacional de Imunizações (PNI)? Se por um lado temos a certeza de que aprendemos muito e que são valiosos os avanços, por outro parece que não conseguimos nos libertar de algumas “lições de casa” que nos remetem aos primórdios das imunizações como política de saúde pública.

Vejamos. Em pleno 2022 estamos às voltas com o risco de enfrentarmos casos de poliomielite, rubéola e de síndrome da rubéola congênita, por exemplo. Isso sem falar nos surtos de sarampo que retornaram em 2018, levando à revogação do certificado de eliminação da doença conquistado dois anos antes pelo Brasil e demais países das Américas. A raiz de toda essa situação é uma só: as baixas coberturas vacinais. Mas de que forma um país como o nosso, que já foi modelo para o mundo no quesito vacinação, pode chegar a esse estado de risco?

Esta pergunta só é respondida a partir da análise de diversos fatores, dentre os quais podemos elencar como principais: a falta de campanhas efetivas de comunicação sobre a importância da vacinação, a despeito do controle de boa parte das doenças imunopreveníveis; o descuido com a recomendação e prescrição médica; e a dificuldade de integração de toda a rede de assistência que começa no Ministério da Saúde, passa pelos estados e chega às salas de vacinação por meio dos municípios, promovendo perdas de oportunidade de vacinar e até levantando dúvidas. A estes fatos soma-se o esforço descomunal da principal autoridade pública do país em desacreditar a ciência, as imunizações e os profissionais que as defendem.

É imprescindível destacar que é neste mesmo cenário que conseguimos vacinar, até o fim de abril, mais de 163 milhões de brasileiros com a segunda dose ou dose única das vacinas que protegem da covid-19. Sem falar nos milhões de imunizados com a terceira ou quarta dose e nas crianças a partir de 5 anos, vacinadas com o esquema primário para esta faixa etária. Estes são números que evidenciam a predisposição das pessoas em escolher a prevenção quando se veem diante de situação de risco iminente, e, portanto, o quanto são necessárias as campanhas de comunicação governamentais que eticamente comuniquem os riscos das doenças e a importância da imunização. Uma ação que deve ser contínua e não pontual.

Ainda sobre a covid-19, a queda no número de novos casos, de internações e óbitos tem possibilitado a flexibilização de medidas não farmacológicas. É evidente que ansiamos por mais liberdade no agir, que estamos esgotados devido às restrições impostas pela pandemia, e que o país se encontra em um momento que permite rever os cuidados preconizados até aqui. Mas se não investirmos em uma comunicação eficiente sobre riscos e responsabilidades individuais e coletivas estaremos mais uma vez virando as costas para as lições dadas e teremos que permanecer refazendo os antigos deveres de casa, sempre correndo atrás dos prejuízos.

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Ensinamentos da pandemia e desafios em 2022

 
  • Imprimir
  • Email
Detalhes
Publicado: 22/12/2021
Atualizado em: 22/12/2021

juarez cunha 150x220

O ano de 2021 termina confirmando a competência do Brasil em vacinar – desde que as equipes de saúde disponham de imunobiológicos, obviamente. Dados de monitoramento do site Our World in Data, do dia 16 de dezembro, mostravam que mais de 140 milhões de pessoas haviam tomado a segunda dose ou dose única de vacinas COVID-19 (65,9% da população). Somadas as doses um e dois, a dose única e a de reforço, são 322 milhões de aplicações desde o dia 19 de janeiro, data do início da vacinação – mais de 26 milhões de doses aplicadas por mês.

Em que estágio estaríamos se a campanha tivesse começado assim que as primeiras vacinas COVID-19 receberam aprovação de uso emergencial? Sem dúvida em outro patamar, com milhares de vidas poupadas. O fato é que o Programa Nacional de Imunizações (PNI) possui uma das maiores experiências do mundo em campanhas de vacinação, mas enfrenta limitações frente a uma gestão de saúde pública pouco envolvida com... a saúde pública!

A linha ascendente de cobertura vacinal contra a COVID-19, contudo, não é suficiente para nos livrar da pande mia e das restrições que ela nos impõe. Apesar dos esforços de diversas lideranças políticas para pensarmos o contrário, ainda não devemos renunciar aos cuidados não farmacológicos. A tríade máscara/higiene das mãos/não aglomeração deve continuar como companheira no enfrentamento da maior emergência em saúde pública dos últimos cem anos. Temos que avançar na retomada de uma normalidade possível e segura, o que não deve acontecer a qualquer preço – o contínuo surgimento de variantes do vírus SARS-CoV-2 é um dos principais alertas quanto a isso.

Tal cenário reforça outro conhecimento que também já detínhamos: o papel essencial da educação em saúde, do empenho na divulgação e popularização da ciência e a necessidade vital de aumentarmos nossa atenção, nosso cuidado com as nossas escolhas e atitudes. O ano de 2022 nos traz boas oportunidades de avanço, mas para isso temos de estar atentos aos ensinamentos da ciência e da vida em toda a sua dimensão.

Na contramão das vacinas COVID-19, seguimos perdendo o “jogo” no que diz respeito às coberturas para as vacinas de rotina, o que nos traz outro ensinamento: somos seres guiados pelo medo; tememos o risco iminente, mas tendemos a não temer o que não vemos no cotidiano. Qual foi o caminho que contribuiu para pavimentar esse comportamento de negligência com o “risco invisível”? Os anos em que a política de saúde pública arrefeceu os esforços de se comunicar com a população de forma assertiva. Esta não é a única, mas sem dúvida é a principal contribuição − enquanto país, ficamos deitados em berço esplêndido, à sombra das conquistas alcançadas. O alerta da OMS de que o Brasil é considerado um dos países de risco para retorno da poliomielite, na esteira do que ocorreu com o sarampo, é certamente o exemplo mais emblemático dessa preocupante situação.

Por tudo isso, os desafios em 2022 estão longe de serem pequenos, pois não haverá retomada possível com coberturas vacinais tão baixas. Portanto, não podemos esperar que a poliomielite acometa uma de nossas crianças para que as filas se formem junto às Unidades Básicas de Saúde em todo o país. Como sociedade científica a SBIm tem se empenhado em alertar sobre essa situação, mas somente com o esforço e colabo ração de todos – sociedade civil, organizações científicas, profissionais da saúde e governos – conseguiremos restabelecer a segurança necessária contra as doenças infecciosas imunopreveníveis, da COVID-19 à caxumba.

Que possamos seguir juntos e fortalecidos!

Um Abraço!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Por um futuro melhor

 
  • Imprimir
  • Email
Detalhes
Publicado: 06/09/2021
Atualizado em: 06/09/2021

juarez cunha 150x220

A cada 20 segundos, em média, o site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registra um novo nascimento. Hoje, somos mais de 213 milhões de pessoas vivendo na quinta maior extensão territorial do mundo − um país superlativo. De igual tamanho são nossas conquistas e desafios.

No campo das imunizações, foco de maior interesse aqui, aprendemos no combate à varíola, na década de 1960, que apesar dos gigantescos desafios é possível erradicar doenças com as campanhas de vacinação em massa. Desde 1973, ano de institucionalização do Programa Nacional de Imunizações (PNI), são muitas as vitórias. Uma das mais emblemáticas teve início em 1980, com a campanha que conferiu ao país, após incansáveis 14 anos, a Certificação da Ausência de Circulação Autóctone do Poliovírus Selvagem.

Com o mesmo esforço eliminamos ou controlamos outras doenças infectocontagiosas, colocando as imunizações entre as medidas de saúde pública que possibilitaram reduzir, em 90%, a mortalidade de crianças menores de 5 anos (passamos de 58.201 mortes para 5.804, entre 1974 e 2014). Em 2016, certificamos a eliminação do tétano materno e neonatal, da rubéola e da síndrome da rubéola congênita, além do sarampo – mas este, como sabemos, retornou em 2018 devido às baixas coberturas vacinais, fenômeno que, hoje, se estende por todo o calendário de vacinação, elevando o nível de vulnerabilidade ao patamar do risco de reintrodução da pólio no país.

Como se chegou a esse retrocesso? São muitos os fatores, dentre eles: mudanças no perfil e na frequência das campanhas de vacinação; contínuas falhas no abastecimento; falta de investimento na qualificação e retenção dos profissionais que atuam nas unidades de saúde; a precarização e limitações desses espaços; e o baixo engajamento de médicos com a prescrição de vacinas. Além da complexidade dos calendários vacinais; da disseminação de notícias falsas sobre a segurança das vacinas; das recentes campanhas para desacreditar a ciência e da falta de percepção de risco pela população diante das doenças controladas por vacinação.

Este breve relato tem como finalidade lembrar que desafios existem para serem vencidos, que fomos, somos e seremos capazes de realizar grandes feitos, bem como destacar o potencial irrefutável das imunizações na promoção da saúde. Um estímulo que não devemos nem podemos perder de vista. Hoje, contamos com novas plataformas para a produção de imunobiológicos, o que abre diferentes perspectivas de prevenção; experimentamos sucesso no desenvolvimento em tempo recorde de vacinas contra a COVID-19; e a adesão a esta é, como esperado, o reconhecimento da importância desse recurso na proteção da vida.

Além disso, somos detentores de uma das maiores experiências em campanhas de vacinação em todo o mundo, apesar de nossas dimensões territoriais e das gritantes diferenças regionais. Conseguimos aplicar mais de dois milhões de doses de vacina por dia, sempre que dispomos dos recursos necessários para o cumprimento adequado da missão. Não podemos deixar que desmandos ofusquem uma história de sucesso nem que enfraqueçam nossos ânimos. Renovar a crença em um futuro melhor e trabalhar por ele faz-se necessário e esse caminho sempre passará pelo conhecimento científico, pela valorização do saber, pela união de forças, pelo amor às imunizações, à promoção da saúde e à causa que escolhemos como profissão.

Sigamos unidos, confiantes e cumpridores do nosso propósito. 

Um Abraço!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Informação, cooperação e vacinação

 
  • Imprimir
  • Email
Detalhes
Publicado: 25/06/2021
Atualizado em: 25/06/2021

juarez cunha 150x220

O ano pandêmico de 2021, em seus primeiros seis meses, confirma o papel da informação de qualidade e da ação cooperativa como aliados da vacinação no enfrentamento à COVID-19. Obter a tão desejada imunidade coletiva se mostra um desafio para além do quantitativo suficiente de vacinas. Prova disso é o contingente de mais de um milhão de pessoas que no início de junho estava com a segunda dose em atraso – mesmo ante o risco iminente de infecção pelo SARS-CoV-2.

A SBIm sabia o tamanho do desafio frente à disponibilização de vacinas em tempo recorde. Pela primeira vez na história, a população leiga mundial está acompanhando, passo a passo, todas as fases de desenvolvimento de vacinas. Processos previstos nos protocolos de pesquisa clínica despontaram como grandes novidades, com destaques para interrupções dos testes com o objetivo de investigar óbitos entre voluntários e para situações relacionadas com a farmacovigilância (fase 4 da pesquisa).

Se a vacina é o antídoto contra o vírus, a informação de qualidade, #DeVerdade, como costumamos dizer nas redes sociais da SBIm, é o antídoto contra o medo e as fake news que tanto colaboram para o estado de hesitação em se vacinar. Ciente disso, a SBIm somou a seus esforços a criação de uma área exclusiva sobre COVID-19 no site institucional e no Família SBIm – acesse, atualize-se e compartilhe as informações.

Outras iniciativas incluem campanhas em parceria com a Vaccine Safety Net (VSN), rede da Organização Mundial da Saúde (OMS) da qual a SBIm é integrante, Facebook e Instagram, com a criação de um guia sobre vacinas e uso de máscaras (disponível em www.instagram.com/sbim_nacional/guides/), e a campanha VacinAção pela Vida, que inclui uma série de vídeos educativos sobre a importância da vacinação, do uso correto de máscaras, da manutenção do distanciamento social e da higienização das mãos (acompanhe em @sbim_nacional e /sbimoficial).

Esta edição de Imunizações também está repleta de informação sobre vacinas COVID-19, tema que, obviamente, estará contemplado de forma ampla na programação da XXIII Jornada Nacional de Imunizações, que ocorre de modo on-line de 9 a 11 de setembro (acesse https://jornadasbim.com.br e garanta sua inscrição). Todo esse esforço, no entanto, fica reduzido sem sua cooperação ao acompanhar, ajudar a divulgar, compartilhar, informar, explicar, educar de forma empática e incansável. Apenas com o envolvimento de todos na disseminação de informações corretas, com o esforço conjunto e com a vacinação conseguiremos abreviar o tempo de retorno a alguns hábitos como o dos encontros presenciais de que tanto sentimos falta. A SBIm conta com cada um de vocês.

Um Abraço!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Finalmente, dezembro

 
  • Imprimir
  • Email
Detalhes
Publicado: 30/12/2020
Atualizado em: 30/12/2020

juarez cunha 150x220

Há quem diga que 2020 é um ano a ser esquecido, a ser zerado, apagado da memória. E você, o que pensa? Considerando que dar as costas aos últimos 12 meses não nos livrará das lamentáveis perdas causadas pela COVID-19, nem amenizará o sofrimento delas decorrente, creio que a melhor opção seja, de fato, encarar todas as vivências e experiências resultantes da realidade que teve início em dezembro de 2019.

Há praticamente 365 dias foi descoberto um novo microrganismo que se transformou na maior ameaça à saúde pública mundial, depois do influenza que causou a gripe espanhola. Desde então, estamos reaprendendo a viver em sociedade e lutando para vencer essa batalha.

Em menos de 30 dias após a descoberta do novo coronavírus, seu código genético estava sendo compartilhado com cientistas de todo o mundo. O feito possibilitou entender o comportamento desse patógeno e iniciar a busca por tratamentos efetivos e por uma vacina que possa prevenir, de forma segura, a infecção e/ou adoecimento. Em relação a tratamentos, infelizmente nenhuma das inúmeras drogas pesquisadas se mostrou efetiva até agora.Quanto às vacinas, nunca antes chegou-se a resultados efetivos de forma tão rápida. O ano de 2021 será marcado pelo início da vacinação em massa da população mundial, mas sabemos que o problema está longe de acabar.

O quantitativo de vacinas ainda insuficiente para gerar a tão esperada proteção de rebanho, em curto espaço de tempo, não é o único desafio. Nessa corrida contra o vírus, será preciso vencermos também os obstáculos resultantes da desinformação maquinada para confundir a opinião pública, em busca de ganhos escusos.

Como sociedade científica, a SBIm tem empenhado todos os esforços para minimizar os impactos negativos desse processo, atuando principalmente em três frentes: 1) promoção de eventos de atualização para profissionais da saúde; 2) geração de conteúdos de cunho técnico; e 3) participação intensa nas mídias jornalísticas e sociais, com o objetivo de ampliar a disseminação de informação de verdade, o melhor antídoto contra o vírus da desinformação.

Há ainda muito trabalho pela frente e a valorização das imunizações como instrumento inequívoco de promoção da saúde e da qualidade de vida depende de cada um de nós. Estamos diante de uma grande oportunidade. Como você pode ajudar? Atualizando-se diariamente em fontes confiáveis e compartilhando toda informação correta sobre COVID-19, vacinas, riscos, benefícios, processos de produção, sobre definição de públicos-alvo para campanhas de vacinação, segurança e eficácia dos imunobiológicos, entre outros temas, e também nos ajudando a combater as fake news, com dedicação e empatia, fazendo das imunizações uma verdadeira causa.

Sobre transformar 2020 em um caso de amnésia coletiva, creio que já aprendemos com a história remota e atual que não há avanço adequado quando se ignora o passado. O SarsCoV-2 nos fez relembrar o quanto somos frágeis; o quanto as fronteiras entre países são apenas marcos geográficos; o quanto dependemos da colaboração de todos para vivermos bem; e o quanto pode ser conquistado quando todos se unem em torno de um objetivo comum.

Sigamos unidos por nossas convicções, saberes e pela crença de que juntos podemos sempre construir um futuro melhor para todos. Feliz 2021!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

União, compartilhamento e conexão para uma nova realidade

 
  • Imprimir
  • Email
Detalhes
Publicado: 21/10/2020
Atualizado em: 21/10/2020

juarez cunha 150x220

Os temas “desafios” e “união” são recorrentes neste espaço porque os primeiros não são poucos, e o segundo é um dos pilares-mestres da SBIm e da vida associativa. Então, vamos novamente a eles porque “navegar é preciso”!

Não há dúvida de que um dos maiores desafios atuais é a pandemia de COVID-19. Até o dia 7 de outubro – data de fechamento desta revista – o país registrou mais de 5 milhões de casos confirmados e 148 mil óbitos. A dor por essas perdas é de todos nós que lutamos cotidianamente pela vida; é detoda uma nação. Como escreveu o poeta inglês John Donne, “a morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano”.

Impossível não falar também a respeito dos desafios diuturnos enfrentados pelos profissionais da saúde que atuam na linha de frente da assistência, sob toda a sorte de riscos. A esta situação somam-se as coberturas vacinais em linha descendente na última década e com uma queda ainda maior em 2020.

Agir é preciso e, como a conectividade é um dos nossos lemas, a SBIm realizou, em parceria coma Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Fundo da Nações Unidas para a Infância e a Juventude (Unicef), a campanha “Vacinação em dia, mesmo na pandemia”, de suporte às ações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Manual com orientações, cartazes e vídeos sobre o tema estão disponíveis em nosso site. Esta é mais uma das iniciativas nas quais precisamos do seu engajamento. Informe-se e ajude-nos a divulgar.

A hesitação em vacinar é outro desafio. Neste caso, as ações de enfrentamento se expandem para a América Latina, com a criação da rede ConfíaLA. O sonho de uma mobilização na Região vem sendo acalentado por Isabella Ballalai desde suas gestões como presidente da SBIm. Este ano, a iniciativa ganhou corpo com a adesão do Centro para la Prevención y Control de Enfermedades Transmisibles (CEPyCET) de la Universidad Isalud, da Argentina, e da Sociedad Argentina de Vacunología y Epidemiología (SAVE). Já foram realizados dois encontros para formação e estruturação do Grupo deTrabalho (GT), reunindo representantes de 12 países. Em breve teremos mais novidades.

O tempo não para e não temos controle absoluto sobre o que acontece no dia a dia, mas podemos e devemos nos reinventar, e assim tem feito a SBIm que, ao longo deste ano tão ímpar, não abriu mão de gerar oportunidades de intercâmbio de ideias e de atualizações. Bom exemplo é a realização da XXII Jornada Nacional de Imunizações, totalmente online, com a mesma qualidade de sempre. Se podemos muito, juntos, unidos e conectados faremos muito mais em prol da saúde pública brasileira. Contamos com você!.

Abraço,

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

O valor do conhecimento científico

 
  • Imprimir
  • Email
Detalhes
Publicado: 06/08/2020
Atualizado em: 06/08/2020

juarez cunha 150x220

Alguns estudiosos defendem que desde os primórdios da humanidade o desenvolvimento da inteligência ocorreu em três níveis: o do medo ante a incompreensão dos fenômenos da natureza; o do misticismo, numa tentativa de explicar os fenômenos por meio de crenças – a palavra influenza, por exemplo, escolhida para nomear a infecção causada por “influência dos deuses” ou “desastre do céu”; e o da ciência, resultado da tentativa de organizar os pensamentos estabelecendo métodos que possibilitassem comprovar – ou não – hipóteses.

A palavra ciência significa “conhecimento” que, por sua vez, é “o ato de conhecer por meio da razão e/ou da experiência”. Devemos a ela a descoberta dos microrganismos; o desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e medicamentos contra centenas de males; a melhor compreensão de inúmeros processos que colocam em risco a saúde, a qualidade de vida e a longevidade, entre outros feitos.

O conhecimento científico se dá por meio da pesquisa baseada em um profundo processo de observação, questionamento, formulação de hipóteses, experimentação e análise, e não se encerra com a conclusão de um estudo sobre determinado tema. Muitas vezes, o papel da pesquisa é abrir janelas para que surjam novas teorias, contribuindo de modo decisivo para o avanço do saber.

A despeito de algumas tentativas de desqualificação, a SBIm reafirma a importância da ciência, indubitavelmente um dos principais pilares da evolução humana. Somente a partir dela é que conseguimos elaborar, com segurança, orientações como os calendários e outros guias de vacinação.

Coerente com este posicionamento, a SBIm estimula a produção do conhecimento tendo entre as iniciativas a seção "Resumo de pôsteres", com os Temas Livres da Jornada Nacional de Imunizações, na qual abre espaço para a divulgação dos trabalhos científicos apresentados. É essa produção do evento de 2019 que você confere nesta edição.

Boa leitura!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Um ano para mudar a história

 
  • Imprimir
  • Email
Detalhes
Publicado: 15/05/2020
Atualizado em: 15/05/2020

juarez cunha 150x220

Na oftalmologia, 20/20 caracteriza a acuidade visual normal – significa que a pessoa com essa “classificação” consegue ver detalhes a uma distância de 20 pés (ou 6 metros). Mas por que esta observação em uma revista sobre imunizações? Porque é possível traçar alguns paralelos interessantes com o ano de 2020 que, já em seus primeiros meses, entrou para a história como “aquele que fez o mundo parar e mudar”.

O surgimento do SARS-CoV-2 nos impôs uma realidade só comparável, em alguns termos, à da pandemia de gripe espanhola em 1918. Contudo, os 102 anos que separam aquele episódio do atual nos mostram que a sociedade não estava preparada para um novo evento do gênero.

Vejamos: se não é possível saber o grau de infecciosidade e de letalidade de um vírus que sequer existe, é factível prever o surgimento da ameaça a partir de estudos sobre o comportamento de microrganismos já conhecidos, e da análise de questões socioambientais, como a ampliação da pobreza, a dificuldade de acesso ao sistema de saúde e a degradação do meio ambiente, por exemplo.

A ciência, com sua visão 20/20, aguçada a partir do conhecimento acumulado e de estudos que analisam riscos atuais e futuros, já previa o surgimento de um novo vírus com possíveis impactos em todo o mundo. Nos últimos anos tivemos vários avisos: a pandemia de influenza em 2009, de ebola em 2013, de chikungunya e zika em 2014/15. Até mesmo o conhecido coronavírus, que assolou a China no início dos anos 2000, com o SARS CoV-1, causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), e em 2012 com o Mers-CoV, responsável pela Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). Estes foram alguns dos vários sinais que pontuaram a necessidade de intervenções para enfrentar um evento de grande escala como se tornou a pandemia de COVID-19.

Entretanto, a sociedade estava míope e assim “avançava”, com o conhecimento disponível embaçado por enorme apatia; com políticas estruturadas pelas lentes da “superioridade”, tendo como objetivo o avanço sobre fronteiras geográficas e culturais preestabelecidas. Tudo muito bem amparado em um modelo econômico de exploração contínua dos meios naturais e dos recursos humanos, bem como de negação da ciência.

Esse contexto fez da COVID-19 um imenso desafio sob qualquer ótica, para qualquer país. A pandemia é e continuará sendo, por longo tempo, motivo de tristeza pelas vidas abaladas e perdidas. Mas também uma grande oportunidade de aprendizado, de reinvenção dos modelos de interação social e política, de resgate do valor do conhecimento científico, de ressignificação do sentido da vida, com a ampliação do olhar para além dos nossos próprios umbigos.

Que essa experiência nos imunize do vírus da indiferença. Cuidem-se bem!

Em outubro estaremos juntos na XXI Jornada Nacional de Imunizações para celebrarmos a vida e compartilharmos conhecimentos para um mundo melhor.

Abraço!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

  • «
  • ‹
  • 1
  • Página de resultados #2
  • Página de resultados #3
  • Página de resultados #4
  • ›
  • »

Institucional

  • Quem Somos
    • Conflitos de interesse
    • Política de privacidade
    • Aviso legal
    • Referências e links
  • Palavra do Presidente
  • Diretoria
  • Diretorias regionais
  • Representações regionais
  • Comissões
  • Estatuto

Site membro da Vaccine Safety Net

bn lat vacinacao pela vida covid 19

banner lat qvnv site sbim

Conheça o Portal Família SBIm - vacina é proteção

As fake news estão nos deixando doentes?

Acesse os novos calendários de vacinação 2022/2023

Banner - canal SBIm de vídeos

Mapa do site

  • Institucional
    • Quem somos
    • Diretoria
    • Diretorias regionais
    • Representações regionais
    • Comissões
    • Estatuto
    • Palavra do Presidente
  • Calendários de Vacinação
  • Associe-se
  • Espaço do associado
  • Contato
  • Ações
  • Legislação
  • Artigos
  • Publicações
    • Revista Imunizações
    • Guias
    • Livros
  • Informes e Notas Técnicas
    • SBIm
    • Outras entidades
  • Notícias
  • Eventos
    • Eventos SBIm
    • Outros Eventos
    • Eventos gravados
  • Mídia
    • Canal SBIm
    • Podcasts
    • Clippings
    • Press kit
    • Assessoria de Imprensa
  • Família
  • Covid-19

Rua Luís Coelho 308 / 5º andar, Cj 54

Consolação – CEP: 01309-902 – São Paulo – SP

Tel.: (11) 3255-5674

Logo SBIm

Aviso legal | Política de privacidade | Conflitos de interesse | Referências e links

Site integrante da Vaccine Safety Net (VSN) – uma rede global de sites validados pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

© 2017 Sociedade Brasileira de Imunizações | All Rights Reserved