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Palavra do Presidente

Finalmente, dezembro

 
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Publicado: 30/12/2020
Atualizado em: 30/12/2020

juarez cunha 150x220

Há quem diga que 2020 é um ano a ser esquecido, a ser zerado, apagado da memória. E você, o que pensa? Considerando que dar as costas aos últimos 12 meses não nos livrará das lamentáveis perdas causadas pela COVID-19, nem amenizará o sofrimento delas decorrente, creio que a melhor opção seja, de fato, encarar todas as vivências e experiências resultantes da realidade que teve início em dezembro de 2019.

Há praticamente 365 dias foi descoberto um novo microrganismo que se transformou na maior ameaça à saúde pública mundial, depois do influenza que causou a gripe espanhola. Desde então, estamos reaprendendo a viver em sociedade e lutando para vencer essa batalha.

Em menos de 30 dias após a descoberta do novo coronavírus, seu código genético estava sendo compartilhado com cientistas de todo o mundo. O feito possibilitou entender o comportamento desse patógeno e iniciar a busca por tratamentos efetivos e por uma vacina que possa prevenir, de forma segura, a infecção e/ou adoecimento. Em relação a tratamentos, infelizmente nenhuma das inúmeras drogas pesquisadas se mostrou efetiva até agora.Quanto às vacinas, nunca antes chegou-se a resultados efetivos de forma tão rápida. O ano de 2021 será marcado pelo início da vacinação em massa da população mundial, mas sabemos que o problema está longe de acabar.

O quantitativo de vacinas ainda insuficiente para gerar a tão esperada proteção de rebanho, em curto espaço de tempo, não é o único desafio. Nessa corrida contra o vírus, será preciso vencermos também os obstáculos resultantes da desinformação maquinada para confundir a opinião pública, em busca de ganhos escusos.

Como sociedade científica, a SBIm tem empenhado todos os esforços para minimizar os impactos negativos desse processo, atuando principalmente em três frentes: 1) promoção de eventos de atualização para profissionais da saúde; 2) geração de conteúdos de cunho técnico; e 3) participação intensa nas mídias jornalísticas e sociais, com o objetivo de ampliar a disseminação de informação de verdade, o melhor antídoto contra o vírus da desinformação.

Há ainda muito trabalho pela frente e a valorização das imunizações como instrumento inequívoco de promoção da saúde e da qualidade de vida depende de cada um de nós. Estamos diante de uma grande oportunidade. Como você pode ajudar? Atualizando-se diariamente em fontes confiáveis e compartilhando toda informação correta sobre COVID-19, vacinas, riscos, benefícios, processos de produção, sobre definição de públicos-alvo para campanhas de vacinação, segurança e eficácia dos imunobiológicos, entre outros temas, e também nos ajudando a combater as fake news, com dedicação e empatia, fazendo das imunizações uma verdadeira causa.

Sobre transformar 2020 em um caso de amnésia coletiva, creio que já aprendemos com a história remota e atual que não há avanço adequado quando se ignora o passado. O SarsCoV-2 nos fez relembrar o quanto somos frágeis; o quanto as fronteiras entre países são apenas marcos geográficos; o quanto dependemos da colaboração de todos para vivermos bem; e o quanto pode ser conquistado quando todos se unem em torno de um objetivo comum.

Sigamos unidos por nossas convicções, saberes e pela crença de que juntos podemos sempre construir um futuro melhor para todos. Feliz 2021!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

União, compartilhamento e conexão para uma nova realidade

 
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Publicado: 21/10/2020
Atualizado em: 21/10/2020

juarez cunha 150x220

Os temas “desafios” e “união” são recorrentes neste espaço porque os primeiros não são poucos, e o segundo é um dos pilares-mestres da SBIm e da vida associativa. Então, vamos novamente a eles porque “navegar é preciso”!

Não há dúvida de que um dos maiores desafios atuais é a pandemia de COVID-19. Até o dia 7 de outubro – data de fechamento desta revista – o país registrou mais de 5 milhões de casos confirmados e 148 mil óbitos. A dor por essas perdas é de todos nós que lutamos cotidianamente pela vida; é detoda uma nação. Como escreveu o poeta inglês John Donne, “a morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano”.

Impossível não falar também a respeito dos desafios diuturnos enfrentados pelos profissionais da saúde que atuam na linha de frente da assistência, sob toda a sorte de riscos. A esta situação somam-se as coberturas vacinais em linha descendente na última década e com uma queda ainda maior em 2020.

Agir é preciso e, como a conectividade é um dos nossos lemas, a SBIm realizou, em parceria coma Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Fundo da Nações Unidas para a Infância e a Juventude (Unicef), a campanha “Vacinação em dia, mesmo na pandemia”, de suporte às ações do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Manual com orientações, cartazes e vídeos sobre o tema estão disponíveis em nosso site. Esta é mais uma das iniciativas nas quais precisamos do seu engajamento. Informe-se e ajude-nos a divulgar.

A hesitação em vacinar é outro desafio. Neste caso, as ações de enfrentamento se expandem para a América Latina, com a criação da rede ConfíaLA. O sonho de uma mobilização na Região vem sendo acalentado por Isabella Ballalai desde suas gestões como presidente da SBIm. Este ano, a iniciativa ganhou corpo com a adesão do Centro para la Prevención y Control de Enfermedades Transmisibles (CEPyCET) de la Universidad Isalud, da Argentina, e da Sociedad Argentina de Vacunología y Epidemiología (SAVE). Já foram realizados dois encontros para formação e estruturação do Grupo deTrabalho (GT), reunindo representantes de 12 países. Em breve teremos mais novidades.

O tempo não para e não temos controle absoluto sobre o que acontece no dia a dia, mas podemos e devemos nos reinventar, e assim tem feito a SBIm que, ao longo deste ano tão ímpar, não abriu mão de gerar oportunidades de intercâmbio de ideias e de atualizações. Bom exemplo é a realização da XXII Jornada Nacional de Imunizações, totalmente online, com a mesma qualidade de sempre. Se podemos muito, juntos, unidos e conectados faremos muito mais em prol da saúde pública brasileira. Contamos com você!.

Abraço,

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

O valor do conhecimento científico

 
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Publicado: 06/08/2020
Atualizado em: 06/08/2020

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Alguns estudiosos defendem que desde os primórdios da humanidade o desenvolvimento da inteligência ocorreu em três níveis: o do medo ante a incompreensão dos fenômenos da natureza; o do misticismo, numa tentativa de explicar os fenômenos por meio de crenças – a palavra influenza, por exemplo, escolhida para nomear a infecção causada por “influência dos deuses” ou “desastre do céu”; e o da ciência, resultado da tentativa de organizar os pensamentos estabelecendo métodos que possibilitassem comprovar – ou não – hipóteses.

A palavra ciência significa “conhecimento” que, por sua vez, é “o ato de conhecer por meio da razão e/ou da experiência”. Devemos a ela a descoberta dos microrganismos; o desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e medicamentos contra centenas de males; a melhor compreensão de inúmeros processos que colocam em risco a saúde, a qualidade de vida e a longevidade, entre outros feitos.

O conhecimento científico se dá por meio da pesquisa baseada em um profundo processo de observação, questionamento, formulação de hipóteses, experimentação e análise, e não se encerra com a conclusão de um estudo sobre determinado tema. Muitas vezes, o papel da pesquisa é abrir janelas para que surjam novas teorias, contribuindo de modo decisivo para o avanço do saber.

A despeito de algumas tentativas de desqualificação, a SBIm reafirma a importância da ciência, indubitavelmente um dos principais pilares da evolução humana. Somente a partir dela é que conseguimos elaborar, com segurança, orientações como os calendários e outros guias de vacinação.

Coerente com este posicionamento, a SBIm estimula a produção do conhecimento tendo entre as iniciativas a seção "Resumo de pôsteres", com os Temas Livres da Jornada Nacional de Imunizações, na qual abre espaço para a divulgação dos trabalhos científicos apresentados. É essa produção do evento de 2019 que você confere nesta edição.

Boa leitura!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Um ano para mudar a história

 
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Publicado: 15/05/2020
Atualizado em: 15/05/2020

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Na oftalmologia, 20/20 caracteriza a acuidade visual normal – significa que a pessoa com essa “classificação” consegue ver detalhes a uma distância de 20 pés (ou 6 metros). Mas por que esta observação em uma revista sobre imunizações? Porque é possível traçar alguns paralelos interessantes com o ano de 2020 que, já em seus primeiros meses, entrou para a história como “aquele que fez o mundo parar e mudar”.

O surgimento do SARS-CoV-2 nos impôs uma realidade só comparável, em alguns termos, à da pandemia de gripe espanhola em 1918. Contudo, os 102 anos que separam aquele episódio do atual nos mostram que a sociedade não estava preparada para um novo evento do gênero.

Vejamos: se não é possível saber o grau de infecciosidade e de letalidade de um vírus que sequer existe, é factível prever o surgimento da ameaça a partir de estudos sobre o comportamento de microrganismos já conhecidos, e da análise de questões socioambientais, como a ampliação da pobreza, a dificuldade de acesso ao sistema de saúde e a degradação do meio ambiente, por exemplo.

A ciência, com sua visão 20/20, aguçada a partir do conhecimento acumulado e de estudos que analisam riscos atuais e futuros, já previa o surgimento de um novo vírus com possíveis impactos em todo o mundo. Nos últimos anos tivemos vários avisos: a pandemia de influenza em 2009, de ebola em 2013, de chikungunya e zika em 2014/15. Até mesmo o conhecido coronavírus, que assolou a China no início dos anos 2000, com o SARS CoV-1, causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), e em 2012 com o Mers-CoV, responsável pela Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS). Estes foram alguns dos vários sinais que pontuaram a necessidade de intervenções para enfrentar um evento de grande escala como se tornou a pandemia de COVID-19.

Entretanto, a sociedade estava míope e assim “avançava”, com o conhecimento disponível embaçado por enorme apatia; com políticas estruturadas pelas lentes da “superioridade”, tendo como objetivo o avanço sobre fronteiras geográficas e culturais preestabelecidas. Tudo muito bem amparado em um modelo econômico de exploração contínua dos meios naturais e dos recursos humanos, bem como de negação da ciência.

Esse contexto fez da COVID-19 um imenso desafio sob qualquer ótica, para qualquer país. A pandemia é e continuará sendo, por longo tempo, motivo de tristeza pelas vidas abaladas e perdidas. Mas também uma grande oportunidade de aprendizado, de reinvenção dos modelos de interação social e política, de resgate do valor do conhecimento científico, de ressignificação do sentido da vida, com a ampliação do olhar para além dos nossos próprios umbigos.

Que essa experiência nos imunize do vírus da indiferença. Cuidem-se bem!

Em outubro estaremos juntos na XXI Jornada Nacional de Imunizações para celebrarmos a vida e compartilharmos conhecimentos para um mundo melhor.

Abraço!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Uma breve retrospectiva

 
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Publicado: 21/01/2020
Atualizado em: 21/01/2020

juarez cunha 150x220

O ano de 2019 trouxe grandes desafios. Os surtos de sarampo em vários estados e a consequente perda do certificado de eliminação da doença no Brasil; o surto de influenza no Amazonas; o agravamento da crise relacionada com a vacinação contra o HPV no Acre; e a desinformação provocada por notícias falsas sobre a segurança e eficácia das vacinas são alguns exemplos.

Em relação ao sarampo, a recomendação da "dose zero" para crianças de 6 meses a menores de 1 ano somou-se, nas estratégias de enfrentamento, à campanha de vacinação de adolescentes e adultos e à distribuição de suplementos de vitamina A para prevenir o agravamento de quadros da doença em menores de 6 meses. Na busca pela cobertura vacinal ideal, era preciso informar a população e sanar dúvidas, o que requereu um esforço ampliado de comunicação.

Quando esse desafio caminhou para um desfecho menos preocupante no Brasil – na Europa, o surto de sarampo continua –, soubemos da confirmação de novos casos de poliomielite em alguns países, superando os números registrados em 2018. O alerta vermelho decorrente da cobertura inadequada da vacinação contra pólio entre nós ganhou matizes ainda mais densos com essa informação. O ponto positivo ficou por conta da erradicação do poliovírus selvagem tipo 3.

Está claro que precisamos agir com mais ênfase na valorização das imunizações. Nesse sentido, algumas ações merecem destaque. Uma delas é o levantamento inédito conduzido pela ONG Avaaz, em parceria com a SBIm, que possibilitou conhecer profundamente o impacto das notícias falsas na decisão do brasileiro em se vacinar. Por meio de pesquisa realizada pelo Ibope em todo o país, foi possível investigar a associação entre a desinformação e a queda nas coberturas vacinais. Intitulado "As fake news estão nos deixando doentes?", o estudo mostra, entre outros achados, que aproximadamente sete a cada dez brasileiros acreditam em alguma informação falsa relacionada à vacinação. Ele está disponível em nosso site a todos os interessados e servirá de base para a elaboração de melhores estratégias de comunicação.

Atuante

Seguindo a premissa de promover o acesso à informação científica e incentivar a educação continuada, a SBIm realizou 13 eventos presenciais – incluindo a Jornada Nacional de Imunizações, o maior sobre o tema em todo o mundo – e dois online. Ademais, lançou três novas publicações: Imunização de Adultos e Idosos – Bases para Estudos e Decisões; Guia de Imunização SBIm/ABTO – Transplante de órgãos, em parceria com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos; e o Guia de Imunização SBIm/SBD – Diabetes, com a Sociedade Brasileira de Diabetes. Também atualizou os Calendários SBIm e o Pacientes Especiais; e veiculou a Revista Imunizações, sendo esta a quarta edição de 2019.

A SBIm esteve presente em dezenas de eventos científicos nacionais promovidos por associações e órgãos parceiros e participou de audiências públicas e outras reuniões governamentais. Além disso, membros da diretoria representaram a instituição no exterior em eventos como o encontro de membros da Vaccini Safety Net (VSN) e o Vaccine Safety Summit, ambos promovidos em Genebra pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No primeiro, a vice-presidente Isabella Ballalai, membro do Conselho Consultivo da VSN, apresentou um resumo das ações realizadas pela SBIm e, no segundo, contribuiu com as discussões para o estabelecimento das prioridades em imunização para a próxima década.

No âmbito do PNI

Em 2019, fomos surpreendidos com a aposentadoria de Carla Magda Domingues, que coordenou com grande êxito o PNI por oito anos, estreitando os laços com as sociedades científicas. Nomeada para o cargo, Francieli Fantinato demonstrou, em todos os contatos com a SBIm, grande capacidade de diálogo, empenho e proatividade, sinalizando que o PNI continua em ótimas mãos.

Dos CRIE recebemos a boa notícia da inclusão da VPC13, para pacientes acima de 5 anos com algumas condições especiais, e da meningocócica ACWY, para pacientes com hemoglobinúria paroxística noturna que fazem uso do eculizumabe. Do Ministério da Saúde, o lançamento do Movimento Vacina Brasil, com o objetivo de reverter o quadro de queda das coberturas vacinais no país, ação definida como prioridade. Sobre as metas da pasta em nosso campo de atuação, confira nesta edição a entrevista com o ministro Luiz Henrique Mandetta.

A luta é grande e diária. Há muito a fazer e a SBIm está a postos para colaborar. Que em 2020 estejamos ainda mais unidos e fortes. Em nome da diretoria, agradeço o apoio de todos que abraçam a causa das imunizações e que nos ajudam – com conhecimento e muito trabalho – a cumprir nossa missão.

Contamos com você.

Um abraço e ótima leitura!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

O valor das imunizações e o papel do profissional da saúde

 
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Publicado: 27/08/2019
Atualizado em: 27/08/2019

juarez cunha 150x220

Noventa e sete por cento dos brasileiros concordam ou concordam fortemente que é importante vacinar as crianças. Contudo, em relação à segurança e eficácia das vacinas, apenas 80% manifestaram-se de forma positiva (concordam ou concordam fortemente). Se considerados apenas os que afirmaram concordar fortemente, os índices caem para 61% e 57%, respectivamente.

Divulgados em junho, os dados fazem parte do estudo Wellcome Global Monitor 2018. O levantamento, realizado em mais de 139 países – totalizando 140 mil pessoas ouvidas–, reforça a necessidade de continuarmos a difundir informações confiáveis sobre vacinas e vacinação, a exemplo dos esforços da SBIm por meio de seus sites, redes sociais, campanhas, publicações, cursos, encontros, jornadas, e outras ações, inclusive em parceria com sociedades de especialidades médicas.

Outro dado apurado, e que vai ao encontro do que já mostram pesquisas e enquetes internacionais e nacionais de menor porte – inclusive uma realizada pela SBIm –, é sobre a importância do profissional da saúde. Segundo o estudo, pessoas que indicam médicos e enfermeiros como a principal fonte de informação acreditam mais na segurança das vacinas (81%) do que as que priorizam outras fontes (72%), como amigos, família, líderes religiosos e curandeiros tradicionais.

O nível de confiança em médicos e enfermeiros parece estar diretamente relacionado a uma melhor percepção sobre segurança. Dos entrevistados que declararam “confiar muito” nesses profissionais, 87% concordam ou concordam fortemente que as vacinas não são danosas à saúde. Entre os que responderam “não confiar muito” ou “não completamente”, o índice foi de 67%. O relatório completo está disponível em “Notícias”, no site da SBIm (acesso direto pelo link: https://bit.ly/2NY89Y6).

É evidente que promover o valor das imunizações deve ser um compromisso de todo profissional da saúde, exercido no dia a dia, seja em consultórios, hospitais, clínicas ou mesmo entre familiares e amigos. A “falta de tempo” não pode ser argumento para deixar de lado a recomendação e principalmente a prescrição, no caso de médicos, independentemente da especialidade. Vacinação é prevenção primária e cabe a cada um de nós fazer disso uma causa.

Contamos com você.

Um abraço e ótima leitura!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Hesitação x engajamento

 
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Publicado: 12/07/2019
Atualizado em: 12/07/2019

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Apesar dos grandes avanços promovidos pelo método científico e pela medicina baseada em evidências; dos esforços para tornar o conhecimento disponível e de mais fácil entendimento; do amplo acesso aos meios de produção e compartilhamento da informação... não é pequeno o número de pessoas hesitantes em relação à imunoprevenção.

O termo vaccine hesitancy foi definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para identificar indivíduos que apresentam relutância em aceitar ou recusar as vacinas recomendadas, apesar da disponibilidade nos serviços públicos. O reflexo desse comportamento está nas baixas taxas de coberturas vacinais. As consequências residem na necessidade recorrente de ampliar o período da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe e na perda do certificado de eliminação do sarampo, apenas para citar dois exemplos recentes.

No Brasil, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos e Europa, são os hesitantes e não os antivacinistas os principais responsáveis pela lacuna que vem sendo preenchida por milhares de suscetíveis às infecções que podem ser prevenidas com a vacinação.

Hoje, notícias falsas ganham mais engajamento do que os fatos reais. Por trás desse fenômeno está a necessidade de buscar informações que reforcem um ponto de vista, independentemente de ser este o correto. O antígeno é obtido com a informação de qualidade e com a educação. Mas, para que gere os anticorpos protetores são necessários dois adjuvantes: a existência do conteúdo científico e o engajamento no processo de comunicação.

A SBIm tem se dedicado a produzir e disponibilizar conteúdos éticos sobre vacinas e imunizações. Também vem ampliando as ações de comunicação e a realização de eventos nos quatro cantos do país, com o propósito de facilitar o acesso ao conhecimento de qualidade. Mas é fundamental que cada um se converta em agente de transformação, sempre por meio do diálogo, da empatia e do compartilhamento.

Dispomos de diversos meios: site institucional e o Família SBIm (únicos no Brasil certificados pela OMS); página no Facebook e perfil no Instagram e no Twitter; publicações e vídeos que podem ser baixados gratuitamente; campanhas de conscientização. Engaje-se você também nessa caminhada e ajude-nos a dirimir dúvidas e a educar para a prevenção!

Um abraço e ótima leitura!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Juntos podemos mais!

 
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Publicado: 11/03/2019
Atualizado em: 11/03/2019

juarez cunha 150x220

Prezados(as) leitores(as), é com grande honra que me dirijo a vocês pela primeira vez como presidente da SBIm. Em minha “palavra” de estreia, quero convidá-los a uma reflexão sobre os novos rumos que devemos promover para as imunizações.

Estima-se que em todo o mundo a vacinação salve, anualmente, de dois a três milhões de vidas. Por meio dela conseguimos erradicar a varíola e controlar outras importantes doenças infectocontagiosas. Mas é fato que não podemos descansar ou nos acomodar com modelos de intervenções que foram sucesso no passado.

No Brasil, desde 2015, tem-se observado uma diminuição das coberturas vacinais na infância, o que coloca todas as faixas etárias em risco. Essa realidade levou a um amplo debate de temas como: a falta de percepção, por parte da população, dos riscos trazidos por doenças imunopreveníveis; as notícias falsas ou imprecisas; a obrigatoriedade de vacinar; a complexidade do calendário vacinal; a heterogeneidade da cobertura; assim como as questões práticas que impactam a assistência.

É de conhecimento notório que as imunizações são um dos pilares centrais da cobertura universal de saúde. Portanto, promover a equidade de acesso deve continuar a ser um norte. De importância fundamental também é o fortalecimento das parcerias que possibilitaram a implantação e o avanço das ações do Plano de Ação Global para Vacinas, da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Mas precisamos inovar no modelo de assistência e nas ações de educação para a prevenção à luz dos fatos que a realidade nos apresenta. Portanto, o grande desafio da SBIm para 2019/2020 é aumentar os esforços para o alcance das adequadas coberturas vacinais, aprimorando as ações de conscientização e educação, bem como a comunicação com todos os públicos envolvidos.

Para isso, pretendemos ampliar as campanhas, fortalecer as parcerias já conquistadas com sociedades de especialidade e organizações como a OMS, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Instituto Sabin, e fomentar novas associações.

São propostas ousadas, mas ousadia maior foi, um dia, idealizar a existência de uma associação como a SBIm. Então, que venham os desafios. Para vencê-los, contamos com seu apoio, porque juntos podemos mais!

Um abraço!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Sigamos, atentos e conectados

 
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Publicado: 08/01/2019
Atualizado em: 08/01/2019

Isabella Ballalai - Presidente da SBIm

Conexão, aprendizado, promoção do conhecimento, compartilhamento. Estes são quatro dos principais pilares de sustentação das ações da SBIm, desde sua fundação, e que vêm ganhando robustez ao longo do tempo.

Ao completar 20 anos neste 2018, a SBIm pode se orgulhar de seu crescimento, desua história construída a muitas mãos. Hoje, são dezenas de pessoas que atuam nadiretoria nacional e suas comissões, além daquelas que doam tempo e conhecimentoà frente das oito regionais e outras oito representações, fortalecendo a presença da Sociedade em 16 estados!

Missão cumprida? De forma alguma. A missão está apenas no começo e sabemosque ela nunca terminará – suas etapas se concluem, mas os novos desafios são constantes. Dessa forma, ao findar mais um mandato, o sentimento é o de que conseguimos avançar no propósito de promover a valorização das imunizações como instrumento de promoção da saúde e da qualidade de vida. A certeza é a de que aindahá muito a fazer.

Em sua genialidade, Albert Einstein afirmou que “por trás de todas as concatenações discerníveis, permanece algo sutil, intangível e inexplicável”. Esse porvir é exatamente o estímulo para seguirmos curiosos sim, mas, sobretudo, atentos ao que nos apresentará o amanhã na área da saúde pública, da atenção à saúde do indivíduo no contexto da sociedade em que habita, da epidemiologia e da pesquisa científica.

Não queremos correr atrás, mas estar à frente, pois sabemos que prevenção requer antecedência. Assim, seguiremos vigilantes e realizadores, promovendo continuamente as conexões com as sociedades científicas e entidades afins, tão necessárias ao cumprimento de nossos compromissos.

Continuamos contando com você!

Um abraço!

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Consultar, orientar, educar, prescrever

 
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Publicado: 01/10/2018
Atualizado em: 01/10/2018

Isabella Ballalai - Presidente da SBIm

Unanimidade, amigo leitor. Arrisco a dizer que não há um profissional da Saúde que duvide que a vacinação seja a melhor estratégia para ficarmos longe das doenças imunopreveníveis. Mas, o que nós, médicos e enfermeiros, por exemplo, fazemos com essa informação?

Ter conhecimento é essencial, mas sem uma atitude que promova a ação preventiva, de fato, é muito pouco ou quase nada. Vejamos: pesquisa realizada com 512 pacientes de 19 a 64 anos do hospital da Universidade Hacettepe, em Ancara, na Turquia, apontou que apenas 36,1% (53) dos participantes receberam recomendação para se imunizar na vida adulta. Enquanto entre eles o índice de vacinação foi de 71,4%, o de indivíduos não orientados foi de 34,9%.

Outro levantamento, conduzido com 1.351 profissionais da Saúde do Brasil, Itália e Estados Unidos, mostrou que os brasileiros foram os que se mostraram menos familiarizados com a vacinação e menos confiantes, citando falta de treinamento e conhecimento como barreiras significativas.

Os dados ilustram bem as oportunidades perdidas e apontam, sim, um dos pilares fundamentais para mantermos elevadas coberturas vacinais: a atualização e a prescrição.

Sim, o papel de cada profissional da Saúde na ampliação das coberturas vacinais começa pela atualização, passa pela orientação e correta indicação, e termina na prescrição. Não adianta desejarmos novos e melhores imunobiológicos se falharmos na assistência. Em síntese: de nada adianta reconhecer o relevante papel das vacinas como instrumento da saúde e da qualidade de vida se, no dia a dia, vacilamos na assistência.

A SBIm busca construir uma ampla rede de conhecimentos por meio de ações de atualização e formação continuada, e da parceria com as sociedades de especialidade. Entende que, juntos, somos mais fortes e eficientes na disseminação dos fatos inequívocos que reforçam a segurança e eficácia das vacinas. Os canais de comunicação são múltiplos, estão disponíveis e a realidade é conhecida.

Agora… precisamos fazer a nossa parte! Consultar, orientar, educar, prescrever.

Um abraço!

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

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