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Órgãos de saúde divulgam listas de recomendações para turistas durante a Copa do Mundo

Principais orientações apontadas são para evitar o risco de importação dos vírus do sarampo e da rubéola nas Américas

RIO – Uma lista com uma série de medidas em favor da saúde do viajante doméstico ou estrangeiro que estiver no Brasil em decorrência da Copa do Mundo foi preparada pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). Com 72 páginas, o Guia de Saúde – Viagens & Grandes Eventos foi elaborado pois o evento oferece condições para a ampliação da interação entre pessoas de diversas partes do mundo – o que pode colocar a saúde em risco.

Além desse documento, nesta terça-feira, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS/OMS) também divulgou um grupo de recomendaçõesalertando para o risco da importação dos vírus do sarampo e da rubéola nas Américas, durante o evento. Na lista estão conselhos para antes, durante e depois da viagem.

Sobre as dicas da SBIm, a médica Isabella Ballalai, coordenadora científica da publicação e diretora da nacional do órgão, apontou que trata-se de um instrumento de alerta.

De acordo com o Ministério do Turismo pelo menos 3 milhões de viajantes nacionais e outros 600 mil turistas estrangeiros se deslocarão pelo Brasil durante o evento.- O sarampo é um exemplo de risco associado aos deslocamentos. Os casos registrados no país nos últimos 10 anos são decorrentes de brasileiros suscetíveis infectados durante viagens internacionais ou de viajantes estrangeiros que disseminaram o vírus durante visita ao Brasil – apontou.

Além das recomendações de imunização do viajante, a publicação da da SBIm oferece orientações sobre outros cuidados com a saúde, como consulta médica antes da viagem, montagem de um kit básico de primeiros socorros e questões relacionadas com as receitas e o transporte de medicamentos.

Também estão na lista, medidas sobre a ingestão de alimentos e água e conselhos para a segurança no mar e nas cidades. A diarreia do viajante mereceu atenção especial, por se tratar da situação clínica mais frequente em estrangeiros que se deslocam de áreas mais desenvolvidas para menos desenvolvidas.

Fonte: Globo Online – 15/04/2014