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Manifesto: campanha de vacinação exige campanha de comunicação efetiva

As sociedades brasileiras de Imunizações (SBIm), Infectologia (SBI), Pediatria (SBP), a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) publicaram um manifesto no qual solicitam ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) a execução de estratégias de comunicação adequadas para divulgar a  8ª Campanha Nacional de Seguimento e Vacinação de Trabalhadores da Saúde contra o Sarampo, que acontece entre 04 de abril e 08 de junho de 2022.

O documento afirma que, nos últimos anos, campanhas de vacinação foram realizadas “de forma quase secreta” e aponta a falta de ações de comunicação corretas e empáticas como um dos fatores responsáveis pela “baixa adesão da população às campanhas anuais de multivacinação e os resultados pífios da vacinação contra a influenza entre menores de seis anos”. Novos fracassos, continua o texto, “desgastariam as equipes, elevariam os custos para a saúde pública e minariam a imagem da vacinação, que já sofre tantos ataques.”

O Brasil, que chegou a obter em um passado recente o certificado de eliminação do sarampo, somou 39.321 casos e 40 mortes pela doença de 2018 a 2021 e atualmente é a única nação das Américas a manter a transmissão sustentada do vírus. Devido ao alto número de crianças menores de 5 anos suscetíveis, uma epidemia de grandes proporções não pode ser descartada.

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