Outras entidades

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) anunciou o cronograma de implementação da vacinação de HPV para meninos na rede pública. O processo, pioneiro na América Latina, será iniciado em 2017 e ampliado gradualmente até 2020. Aproximadamente 3,6 milhões de jovens serão beneficiados já no ano que vem. Veja abaixo.

AnoPúblico
2017 Meninos de 12 e 13 anos / Meninos e homens com HIV de 9 a 26 anos*
2018 Meninos de 11 e 12 anos
2019 Meninos de 10 e 11 anos
2020 Meninos de 9 e 10 anos
*Necessária prescrição médica

O esquema será de duas doses, com intervalo de seis meses entre elas, exceto para os que convivem com HIV, que deverão receber três doses  a segunda dois meses após a primeira, e a terceira seis meses após a primeira.

Além dos meninos, as adolescentes de 14 anos que não tomaram nenhuma ou apenas uma das doses previstas no esquema adotado pelo PNI poderão se vacinar gratuitamente. De acordo com o Ministério da Saúde, há cerca de 500 mil meninas nessa situação.

Meningite C

A vacina meningite C também passará a ser oferecida pelo SUS aos adolescentes, conforme demonstrado no quadro abaixo. Atualmente, a aplicação é restrita a menores de 5 anos.

AnoPúblico
2017 Meninos e meninas de 12 e 13 anos
2018 Meninos e meninas de 11 e 12 anos
2019 Meninos e meninas de 10 e 11 anos
2020 Meninos e meninas de 9 e 10 anos

O esquema será de uma dose ou reforço, de acordo com a situação vacinal.

Leia a íntegra da nota.

Portaria oficializa diretrizes seguidas pelas unidades de saúde pública desde janeiro de 2016. As principais alterações são:Vacina HPV — Esquema passa a ser de duas doses, exceto para mulheres entre 9 a 26 anos que convivem com HIV. Elas devem receber as três doses.

Vacina poliomielite — Assim como as duas primeiras doses, a terceira passa a ser feita com VIP, em vez de VOP. Nos reforços aos 15 meses e 4 anos e nas campanhas anuais, a VOP continua a ser usada. 

Vacina pneumocócica 10-valente — Esquema de três doses e reforço é substituído pelo de duas doses, aos 2 e 4 meses, e reforço aos doze meses (pode ser tomada até os 4 anos).

Meningocócica C — Reforço, anteriormente feito aos 15 meses, passa a ser feito aos 12 meses (também oferecida até os 4 anos). Crianças de 12 meses a 4 anos não vacinadas têm direito ao imunobiológico, nesses casos em dose única.Hepatite A — Deixa de ser aplicada quando a criança completa 1 ano para ser administrada aos 15 meses.

Hepatite B — Passa a ser oferecida a toda a população. Até então, maiores de 49 anos não eram contemplados.

Leia o documento na íntegra aqui.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou parecer favorável à inserção da vacina contra a dengue nos programas de imunização de países onde há alta incidência da doença. A expectativa é a de que, em 30 anos, a vacinação sistemática de crianças a partir de 9 anos reduza os casos sintomáticos e a hospitalização decorrente da enfermidade entre 10% a 30%.

Leia o documento na íntegra.

O Ministério da Saúde (MS) divulgou no início de abril o Informe Técnico relativo à Campanha de Vacinação Contra Influenza em 2016. O documento pode ser lido na íntegra aqui.

A SBIm destaca que a vacinação é extremamente importante, em especial para indivíduos que têm mais chances de contrair e apresentar complicações decorrentes da gripe: idosos, gestantes, menores de cinco anos, pessoas com enfermidades crônicas, entre outros.

Em 2014, a 16ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza ocorrerá no período de 22 de abril a 9 de maio, sendo 26 de abril o Dia de Mobilização Nacional. Este ano teremos novidade: a vacinação de crianças incluirá os menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias). O público-alvo representará aproximadamente 49,6 milhões de pessoas. Leia o Informe Técnico do MS e fique por dentro de todas as orientações.

Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza

Influenza, doença respiratória infecciosa de origem viral, de interesse da saúde pública no Brasil. Apresenta potencial para levar à complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco para as complicações da infecção viral (crianças menores de dois anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissiveis e outras condições clínicas especiais).

A principal intervenção preventiva em saúde pública para este agravo é a vacinação. A campanha anual, realizada entre os meses de abril e maio, contribuiu ao longo dos anos para a prevenção da gripe nos grupos vacinados, além de apresentar impacto de redução das internações hospitalares, gastos com medicamentos para tratamento de infecções secundárias e mortes evitáveis.

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