Dados preliminares do Ministério da Saúde, referentes aos meses de janeiro a outubro de 2023, apontam que as coberturas de oito vacinas recomendadas no calendário infantil aumentaram em relação ao verificado em todo o ano de 2022. São elas as vacinas hepatite A, VOP, pneumocócica (reforço), meningocócica (reforço), DTP, e tríplice viral (1ª e 2ª doses) — todas para crianças com 1 ano de idade — e febre amarela, indicada aos nove meses. Confira a evolução:
- Hepatite A: de 73% para 79,5%;
- Pneumocócica (1 º reforço): de 71,5% para 78%;
- Meningocócica (1º reforço): 75,3% para 79,8%;
- VOP: 67,1% para 74,6%;
- DTP: 67,4% para 75,2%;
- Tríplice viral (1ª dose): de 80,7% para 85,6%;
- Tríplice viral (2ª dose): de 57,6% para 61,6%;
- Febre amarela: de 60,6% para 67,3%.
O número de municípios que alcançaram a meta de 95% de cobertura também cresceu no período. As altas, por vacina, foram as seguintes:
- DTP: de 1.467 para 2.180 municípios — aumento de 48%;
- VOP: de 1.463 para 2.168 — aumento de 48%;
- Hepatite A: de 1.745 para 2.446 — aumento de 38%;
- Febre amarela: de 1.021 para 1.410 — aumento de 40%;
- Pneumocócica (1º reforço): de 1.982 para 2.481 — aumento de 25%
- Tríplice viral (1ª dose): de 2.480 para 3.084 — aumento de 24%;
- Tríplice viral (2ª dose): de 851 para 1.326 — aumento de 55%;
- Meningocócica (1º reforço): de 2.162 para 2.468 — aumento de 14%.
Apesar de o Brasil ainda ter pela frente um grande desafio para recuperar as taxas que fizeram o país ser considerado referência internacional em vacinação, os indicadores já apontam para a reversão do movimento de queda das coberturas iniciado em 2016.