A inflamação no fígado causada pelo vírus da hepatite A pode provocar febre, perda de apetite, cansaço, dor na barriga, enjoo, vômito e pele ou olhos amarelados (icterícia), mas em menores de 5 anos a doença pode ser assintomática. Mas todos os infectados transmitem o vírus por muito tempo, e sua eliminação pelas fezes pode contaminar objetos, água, alimentos e infectar outras pessoas.
Apesar de ter uma duração longa (até 2 meses, em alguns casos), a hepatite A geralmente resulta em cura, mas uma minoria de pessoas evolui para falência do fígado (insuficiência hepática), o que faz com que o órgão simplesmente pare de funcionar corretamente, levando à necessidade de transplante.
Transmissão:
Água poluída por esgoto, alimentos mal lavados ou cozidos são as principais fontes de contágio.
De acordo com o Ministério da Saúde (MS), entre 1999 a 2015 foram confirmados 161.605 casos de hepatite A. As regiões Nordeste e Norte foram responsáveis por 56,7% dos casos; a Sudeste, por 16,3% dos casos; a Sul, por 15,5% dos casos e a Centro-Oeste, por 11,4% dos casos. Entre 2000 e 2014, ocorreram 1.022 mortes relacionadas à hepatite A.
Quem teve hepatite A fica protegido para o resto da vida. Mas, melhor ainda é se vacinar e, assim, também ficar protegido de forma duradoura, mas sem adoecer.
Saiba mais:
http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2017/boletim-epidemiologico-de-hepatites-virais-2017 (último acesso em 14/08/17)
Vacinas disponíveis: