Conhecido como cobreiro, esse vírus causa lesões em regiões delimitadas da pele, mais comumente no tronco. Pode ser brando, discreto e não progressivo ou bastante grave, atingindo órgãos importantes como os olhos. O mais incômodo é a dor que provoca. Difícil de controlar, ela pode durar até muitos meses depois que as lesões de pele desaparecem, atrapalhando muito a vida. O herpes-zóster pode ser evitado com vacina.
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É provável que você não saiba, mas o herpes-zóster é decorrente da reativação do vírus da catapora, que permanece durante anos latente nos gânglios do sistema nervoso. Ele é reativado quando a nossa imunidade cai, o que acontece, principalmente após os 60 anos, em decorrência do processo natural de envelhecimento do sistema imunológico, ou em pessoas com comprometimento do sistema imune, com doenças crônicas, neoplasias, Aids, e outras, ou submetidas a tratamentos imunossupressores (como quimioterapia, por exemplo). O herpes-zóster pode acontecer mais de uma vez ao longo da vida.
Por algum motivo, após a reativação, o vírus da varicela se desloca pelos nervos periféricos até alcançar a pele e causa erupções em forma de vesículas, típicas do herpes-zóster. A inflamação nas terminações nervosas da região afetada pode durar meses e levar à dor crônica intensa e de difícil controle. Além disso, existe a possibilidade de dano permanente na bainha que recobre as terminações atingidas, o que torna o tratamento ainda mais complexo.
O Centro de Controle e Prevenção de Doença dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) afirma que uma em cada três pessoas desenvolverão herpes-zóster em algum momento da vida. Esse órgão também estima em cerca de 1 milhão o número de casos registrados no país todos os anos.
A vacina herpes-zóster tem eficácia de cerca de 60% contra o surgimento da doença, e o mais importante: previne mais de 70% da dor crônica.
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