Outras entidades

Além da maior suscetibilidade do grupo à infecção por HPV e complicações, embasam a decisão o aumento do número de pessoas nessas condições no país e o fato de o grupo contemplado anteriormente — 9 a 26 anos — não englobar a faixa de maior ocorrência de HIV/AIDS, transplantes de órgãos sólidos e medula óssea e com neoplasias.

A ampliação não incluirá a população masculina, uma vez que a vacina HPV4 é licenciada para homens somente até os 26 anos.

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Documento — elaborado pelos Departamentos Científicos de Imunização, Infectologia e Aleitamento Materno da Sociedade Brasileira de Pediatria — recomenda a vacinação de mulheres amamentando "independentemente da idade de seu filho, sem necessidade de interrupção do aleitamento materno, ressaltando todos os benefícios de ambas as ações (imunização e amamentação).

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Imunizantes passam a ser oferecidos para crianças a partir de dois meses e menos de 7 anos nas seguintes condições:

1) Que tenham apresentado os seguintes eventos adversos após vacinação com a DTP ou penta de células inteiras:

  • Convulsão febril ou afebril nas primeiras 72 horas após a vacinação
  • Síndrome hipotônico-hiporresponsiva nas primeiras 48 horas após a vacinação.

2) Para crianças que tenham condições que aumentem o risco de desenvolvimento de eventos adversos graves após vacinação com DTP ou penta de células inteiras:

  • Doença convulsiva crônica
  • Cardiopatias ou pneumopatias crônicas com risco de descompensação em vigência de febre
  • Doenças neurológicas crônicas incapacitantes
  • Recém-nascido que permaneça internado na unidade neonatal por ocasião da idade de vacinação
  • Recém-nascido prematuro extremo (menor de 1.000 g ou 31 semanas de gestação)

3) Preferencialmente, nas seguintes situações de imunodepressão:

  • Pacientes com neoplasias e/ou que necessitem de quimioterapia, radioterapia ou corticoterapia
  • Pacientes com doenças imunomediadas que necessitem de quimioterapia, corticoterapia ou imunoterapia
  • Transplantados de órgãos sólidos e células-tronco hematopoiéticas (TMO).

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Diante da divulgação pela imprensa de dados que apontam dificuldades para se alcançar a cobertura vacinal adequada da população infantil, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) manifesta publicamente sua preocupação com esse cenário e pede empenho do Ministério da Saúde, Estados e Municípios para superação dos problemas que estão expondo as crianças do País ao risco do adoecimento e de mortes.

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