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Palavra do Presidente

Uma breve retrospectiva

 
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Publicado: 21/01/2020
Atualizado em: 21/01/2020

juarez cunha 150x220

O ano de 2019 trouxe grandes desafios. Os surtos de sarampo em vários estados e a consequente perda do certificado de eliminação da doença no Brasil; o surto de influenza no Amazonas; o agravamento da crise relacionada com a vacinação contra o HPV no Acre; e a desinformação provocada por notícias falsas sobre a segurança e eficácia das vacinas são alguns exemplos.

Em relação ao sarampo, a recomendação da "dose zero" para crianças de 6 meses a menores de 1 ano somou-se, nas estratégias de enfrentamento, à campanha de vacinação de adolescentes e adultos e à distribuição de suplementos de vitamina A para prevenir o agravamento de quadros da doença em menores de 6 meses. Na busca pela cobertura vacinal ideal, era preciso informar a população e sanar dúvidas, o que requereu um esforço ampliado de comunicação.

Quando esse desafio caminhou para um desfecho menos preocupante no Brasil – na Europa, o surto de sarampo continua –, soubemos da confirmação de novos casos de poliomielite em alguns países, superando os números registrados em 2018. O alerta vermelho decorrente da cobertura inadequada da vacinação contra pólio entre nós ganhou matizes ainda mais densos com essa informação. O ponto positivo ficou por conta da erradicação do poliovírus selvagem tipo 3.

Está claro que precisamos agir com mais ênfase na valorização das imunizações. Nesse sentido, algumas ações merecem destaque. Uma delas é o levantamento inédito conduzido pela ONG Avaaz, em parceria com a SBIm, que possibilitou conhecer profundamente o impacto das notícias falsas na decisão do brasileiro em se vacinar. Por meio de pesquisa realizada pelo Ibope em todo o país, foi possível investigar a associação entre a desinformação e a queda nas coberturas vacinais. Intitulado "As fake news estão nos deixando doentes?", o estudo mostra, entre outros achados, que aproximadamente sete a cada dez brasileiros acreditam em alguma informação falsa relacionada à vacinação. Ele está disponível em nosso site a todos os interessados e servirá de base para a elaboração de melhores estratégias de comunicação.

Atuante

Seguindo a premissa de promover o acesso à informação científica e incentivar a educação continuada, a SBIm realizou 13 eventos presenciais – incluindo a Jornada Nacional de Imunizações, o maior sobre o tema em todo o mundo – e dois online. Ademais, lançou três novas publicações: Imunização de Adultos e Idosos – Bases para Estudos e Decisões; Guia de Imunização SBIm/ABTO – Transplante de órgãos, em parceria com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos; e o Guia de Imunização SBIm/SBD – Diabetes, com a Sociedade Brasileira de Diabetes. Também atualizou os Calendários SBIm e o Pacientes Especiais; e veiculou a Revista Imunizações, sendo esta a quarta edição de 2019.

A SBIm esteve presente em dezenas de eventos científicos nacionais promovidos por associações e órgãos parceiros e participou de audiências públicas e outras reuniões governamentais. Além disso, membros da diretoria representaram a instituição no exterior em eventos como o encontro de membros da Vaccini Safety Net (VSN) e o Vaccine Safety Summit, ambos promovidos em Genebra pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No primeiro, a vice-presidente Isabella Ballalai, membro do Conselho Consultivo da VSN, apresentou um resumo das ações realizadas pela SBIm e, no segundo, contribuiu com as discussões para o estabelecimento das prioridades em imunização para a próxima década.

No âmbito do PNI

Em 2019, fomos surpreendidos com a aposentadoria de Carla Magda Domingues, que coordenou com grande êxito o PNI por oito anos, estreitando os laços com as sociedades científicas. Nomeada para o cargo, Francieli Fantinato demonstrou, em todos os contatos com a SBIm, grande capacidade de diálogo, empenho e proatividade, sinalizando que o PNI continua em ótimas mãos.

Dos CRIE recebemos a boa notícia da inclusão da VPC13, para pacientes acima de 5 anos com algumas condições especiais, e da meningocócica ACWY, para pacientes com hemoglobinúria paroxística noturna que fazem uso do eculizumabe. Do Ministério da Saúde, o lançamento do Movimento Vacina Brasil, com o objetivo de reverter o quadro de queda das coberturas vacinais no país, ação definida como prioridade. Sobre as metas da pasta em nosso campo de atuação, confira nesta edição a entrevista com o ministro Luiz Henrique Mandetta.

A luta é grande e diária. Há muito a fazer e a SBIm está a postos para colaborar. Que em 2020 estejamos ainda mais unidos e fortes. Em nome da diretoria, agradeço o apoio de todos que abraçam a causa das imunizações e que nos ajudam – com conhecimento e muito trabalho – a cumprir nossa missão.

Contamos com você.

Um abraço e ótima leitura!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

O valor das imunizações e o papel do profissional da saúde

 
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Publicado: 27/08/2019
Atualizado em: 27/08/2019

juarez cunha 150x220

Noventa e sete por cento dos brasileiros concordam ou concordam fortemente que é importante vacinar as crianças. Contudo, em relação à segurança e eficácia das vacinas, apenas 80% manifestaram-se de forma positiva (concordam ou concordam fortemente). Se considerados apenas os que afirmaram concordar fortemente, os índices caem para 61% e 57%, respectivamente.

Divulgados em junho, os dados fazem parte do estudo Wellcome Global Monitor 2018. O levantamento, realizado em mais de 139 países – totalizando 140 mil pessoas ouvidas–, reforça a necessidade de continuarmos a difundir informações confiáveis sobre vacinas e vacinação, a exemplo dos esforços da SBIm por meio de seus sites, redes sociais, campanhas, publicações, cursos, encontros, jornadas, e outras ações, inclusive em parceria com sociedades de especialidades médicas.

Outro dado apurado, e que vai ao encontro do que já mostram pesquisas e enquetes internacionais e nacionais de menor porte – inclusive uma realizada pela SBIm –, é sobre a importância do profissional da saúde. Segundo o estudo, pessoas que indicam médicos e enfermeiros como a principal fonte de informação acreditam mais na segurança das vacinas (81%) do que as que priorizam outras fontes (72%), como amigos, família, líderes religiosos e curandeiros tradicionais.

O nível de confiança em médicos e enfermeiros parece estar diretamente relacionado a uma melhor percepção sobre segurança. Dos entrevistados que declararam “confiar muito” nesses profissionais, 87% concordam ou concordam fortemente que as vacinas não são danosas à saúde. Entre os que responderam “não confiar muito” ou “não completamente”, o índice foi de 67%. O relatório completo está disponível em “Notícias”, no site da SBIm (acesso direto pelo link: https://bit.ly/2NY89Y6).

É evidente que promover o valor das imunizações deve ser um compromisso de todo profissional da saúde, exercido no dia a dia, seja em consultórios, hospitais, clínicas ou mesmo entre familiares e amigos. A “falta de tempo” não pode ser argumento para deixar de lado a recomendação e principalmente a prescrição, no caso de médicos, independentemente da especialidade. Vacinação é prevenção primária e cabe a cada um de nós fazer disso uma causa.

Contamos com você.

Um abraço e ótima leitura!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Hesitação x engajamento

 
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Publicado: 12/07/2019
Atualizado em: 12/07/2019

juarez cunha 150x220

Apesar dos grandes avanços promovidos pelo método científico e pela medicina baseada em evidências; dos esforços para tornar o conhecimento disponível e de mais fácil entendimento; do amplo acesso aos meios de produção e compartilhamento da informação... não é pequeno o número de pessoas hesitantes em relação à imunoprevenção.

O termo vaccine hesitancy foi definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para identificar indivíduos que apresentam relutância em aceitar ou recusar as vacinas recomendadas, apesar da disponibilidade nos serviços públicos. O reflexo desse comportamento está nas baixas taxas de coberturas vacinais. As consequências residem na necessidade recorrente de ampliar o período da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe e na perda do certificado de eliminação do sarampo, apenas para citar dois exemplos recentes.

No Brasil, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos e Europa, são os hesitantes e não os antivacinistas os principais responsáveis pela lacuna que vem sendo preenchida por milhares de suscetíveis às infecções que podem ser prevenidas com a vacinação.

Hoje, notícias falsas ganham mais engajamento do que os fatos reais. Por trás desse fenômeno está a necessidade de buscar informações que reforcem um ponto de vista, independentemente de ser este o correto. O antígeno é obtido com a informação de qualidade e com a educação. Mas, para que gere os anticorpos protetores são necessários dois adjuvantes: a existência do conteúdo científico e o engajamento no processo de comunicação.

A SBIm tem se dedicado a produzir e disponibilizar conteúdos éticos sobre vacinas e imunizações. Também vem ampliando as ações de comunicação e a realização de eventos nos quatro cantos do país, com o propósito de facilitar o acesso ao conhecimento de qualidade. Mas é fundamental que cada um se converta em agente de transformação, sempre por meio do diálogo, da empatia e do compartilhamento.

Dispomos de diversos meios: site institucional e o Família SBIm (únicos no Brasil certificados pela OMS); página no Facebook e perfil no Instagram e no Twitter; publicações e vídeos que podem ser baixados gratuitamente; campanhas de conscientização. Engaje-se você também nessa caminhada e ajude-nos a dirimir dúvidas e a educar para a prevenção!

Um abraço e ótima leitura!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Juntos podemos mais!

 
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Publicado: 11/03/2019
Atualizado em: 11/03/2019

juarez cunha 150x220

Prezados(as) leitores(as), é com grande honra que me dirijo a vocês pela primeira vez como presidente da SBIm. Em minha “palavra” de estreia, quero convidá-los a uma reflexão sobre os novos rumos que devemos promover para as imunizações.

Estima-se que em todo o mundo a vacinação salve, anualmente, de dois a três milhões de vidas. Por meio dela conseguimos erradicar a varíola e controlar outras importantes doenças infectocontagiosas. Mas é fato que não podemos descansar ou nos acomodar com modelos de intervenções que foram sucesso no passado.

No Brasil, desde 2015, tem-se observado uma diminuição das coberturas vacinais na infância, o que coloca todas as faixas etárias em risco. Essa realidade levou a um amplo debate de temas como: a falta de percepção, por parte da população, dos riscos trazidos por doenças imunopreveníveis; as notícias falsas ou imprecisas; a obrigatoriedade de vacinar; a complexidade do calendário vacinal; a heterogeneidade da cobertura; assim como as questões práticas que impactam a assistência.

É de conhecimento notório que as imunizações são um dos pilares centrais da cobertura universal de saúde. Portanto, promover a equidade de acesso deve continuar a ser um norte. De importância fundamental também é o fortalecimento das parcerias que possibilitaram a implantação e o avanço das ações do Plano de Ação Global para Vacinas, da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Mas precisamos inovar no modelo de assistência e nas ações de educação para a prevenção à luz dos fatos que a realidade nos apresenta. Portanto, o grande desafio da SBIm para 2019/2020 é aumentar os esforços para o alcance das adequadas coberturas vacinais, aprimorando as ações de conscientização e educação, bem como a comunicação com todos os públicos envolvidos.

Para isso, pretendemos ampliar as campanhas, fortalecer as parcerias já conquistadas com sociedades de especialidade e organizações como a OMS, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e o Instituto Sabin, e fomentar novas associações.

São propostas ousadas, mas ousadia maior foi, um dia, idealizar a existência de uma associação como a SBIm. Então, que venham os desafios. Para vencê-los, contamos com seu apoio, porque juntos podemos mais!

Um abraço!

Juarez Cunha
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Sigamos, atentos e conectados

 
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Publicado: 08/01/2019
Atualizado em: 08/01/2019

Isabella Ballalai - Presidente da SBIm

Conexão, aprendizado, promoção do conhecimento, compartilhamento. Estes são quatro dos principais pilares de sustentação das ações da SBIm, desde sua fundação, e que vêm ganhando robustez ao longo do tempo.

Ao completar 20 anos neste 2018, a SBIm pode se orgulhar de seu crescimento, desua história construída a muitas mãos. Hoje, são dezenas de pessoas que atuam nadiretoria nacional e suas comissões, além daquelas que doam tempo e conhecimentoà frente das oito regionais e outras oito representações, fortalecendo a presença da Sociedade em 16 estados!

Missão cumprida? De forma alguma. A missão está apenas no começo e sabemosque ela nunca terminará – suas etapas se concluem, mas os novos desafios são constantes. Dessa forma, ao findar mais um mandato, o sentimento é o de que conseguimos avançar no propósito de promover a valorização das imunizações como instrumento de promoção da saúde e da qualidade de vida. A certeza é a de que aindahá muito a fazer.

Em sua genialidade, Albert Einstein afirmou que “por trás de todas as concatenações discerníveis, permanece algo sutil, intangível e inexplicável”. Esse porvir é exatamente o estímulo para seguirmos curiosos sim, mas, sobretudo, atentos ao que nos apresentará o amanhã na área da saúde pública, da atenção à saúde do indivíduo no contexto da sociedade em que habita, da epidemiologia e da pesquisa científica.

Não queremos correr atrás, mas estar à frente, pois sabemos que prevenção requer antecedência. Assim, seguiremos vigilantes e realizadores, promovendo continuamente as conexões com as sociedades científicas e entidades afins, tão necessárias ao cumprimento de nossos compromissos.

Continuamos contando com você!

Um abraço!

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Consultar, orientar, educar, prescrever

 
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Publicado: 01/10/2018
Atualizado em: 01/10/2018

Isabella Ballalai - Presidente da SBIm

Unanimidade, amigo leitor. Arrisco a dizer que não há um profissional da Saúde que duvide que a vacinação seja a melhor estratégia para ficarmos longe das doenças imunopreveníveis. Mas, o que nós, médicos e enfermeiros, por exemplo, fazemos com essa informação?

Ter conhecimento é essencial, mas sem uma atitude que promova a ação preventiva, de fato, é muito pouco ou quase nada. Vejamos: pesquisa realizada com 512 pacientes de 19 a 64 anos do hospital da Universidade Hacettepe, em Ancara, na Turquia, apontou que apenas 36,1% (53) dos participantes receberam recomendação para se imunizar na vida adulta. Enquanto entre eles o índice de vacinação foi de 71,4%, o de indivíduos não orientados foi de 34,9%.

Outro levantamento, conduzido com 1.351 profissionais da Saúde do Brasil, Itália e Estados Unidos, mostrou que os brasileiros foram os que se mostraram menos familiarizados com a vacinação e menos confiantes, citando falta de treinamento e conhecimento como barreiras significativas.

Os dados ilustram bem as oportunidades perdidas e apontam, sim, um dos pilares fundamentais para mantermos elevadas coberturas vacinais: a atualização e a prescrição.

Sim, o papel de cada profissional da Saúde na ampliação das coberturas vacinais começa pela atualização, passa pela orientação e correta indicação, e termina na prescrição. Não adianta desejarmos novos e melhores imunobiológicos se falharmos na assistência. Em síntese: de nada adianta reconhecer o relevante papel das vacinas como instrumento da saúde e da qualidade de vida se, no dia a dia, vacilamos na assistência.

A SBIm busca construir uma ampla rede de conhecimentos por meio de ações de atualização e formação continuada, e da parceria com as sociedades de especialidade. Entende que, juntos, somos mais fortes e eficientes na disseminação dos fatos inequívocos que reforçam a segurança e eficácia das vacinas. Os canais de comunicação são múltiplos, estão disponíveis e a realidade é conhecida.

Agora… precisamos fazer a nossa parte! Consultar, orientar, educar, prescrever.

Um abraço!

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

O que nos ensina a cultura do medo

 
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Publicado: 24/07/2018
Atualizado em: 24/07/2018

Isabella Ballalai - Presidente da SBIm

O Ministério da Saúde (MS) prorrogou o prazo da 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza por duas vezes. Justificativa: apenas 77,6% do público-alvo vacinado. Crianças e gestantes registram o menor índice, com cobertura de 61,5% e 66%, respectivamente.

Em 2016, ano de massivas notícias sobre óbitos atribuídos principalmente ao H1N1 (responsável pela pandemia de 2009), os percentuais alcançados pelas duas maiores capitais brasileiras foram 103,25% (São Paulo) e 91,27% (Rio de Janeiro). Já em 2018, no balanço de maio, estavam, naquela data, em 58,3% e 47,6%, respectivamente. Ceará, Amapá e Goiás eram os únicos estados com percentuais acima de 80% (o ideal), chegando a 99% no último – responsável por 28% das mortes por influenza em todo o país até o dia 19 de maio, segundo o MS.

Há tempos acompanhamos esse fenômeno chamado medo. Na rede privada de vacinação, os reveses são facilmente observados nos períodos de notícias sobre surto de meningite em uma escola, por exemplo. Com o passar de poucos dias e o abrandamento das divulgações, vai-se o medo e, com ele, o senso de urgência atrelado à prevenção. A febre amarela é outro exemplo: em poucos dias, passamos da busca frenética pelo imunizante à falta de procura, sempre no vaivém das notícias sobre óbitos.

É uma tendência do ser humano: agir impulsionado quase sempre pelo senso de urgência e pelo medo iminente da perda. Daí a importância da educação para a prevenção. Não há dúvida de que as pessoas sabem que “prevenir é melhor que remediar”, mas falta a correta noção de tempo. Ação sobre o risco é muito mais uma tentativa de minimização de dano do que prevenção.

O que fazer? Comunicar, comunicar, comunicar. A SBIm tem seguido esse preceito sobretudo por meio de suas campanhas de comunicação, dentre as quais: Vacina é proteção para todos; Onda contra câncer; Quem é sênior, vacina; e Vacinas para grávidas. Parte dessa experiência e dos resultados foram apresentados no encontro realizado na França, em junho, pela Vaccine Safety Net (VSN). Trata-se de uma rede internacional de portais referendados pela OMS e da qual os sites sbim.org.br e familia.sbim.org.br são membros desde 2017.

Como você pode ajudar? Divulgando essas campanhas continuamente, compartilhando informações corretas sobre vacinas, vacinação e prevenção de doenças infectocontagiosas; ajudando a combater mitos e boatos e, principalmente, conversando muito e orientando seus pacientes/clientes sobre os conceitos essenciais que levam à melhor prevenção: tempo, cobertura vacinal e segurança das vacinas. Acesse nossos sites, informe-se e comunique-se.

Navegar é preciso e, juntos, remaremos mais forte.

Contamos com você!.

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

"Um novo tempo, apesar dos perigos"

 
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Publicado: 15/05/2018
Atualizado em: 15/05/2018

Isabella Ballalai - Presidente da SBIm

A canção de Ivan Lins, de 1984, parece feita para os dias atuais. O novo nunca esteve tão presente no cotidiano de todos e a velocidade com que surgem descobertas e invenções é assustadoramente fantástica. No campo da Medicina avançamos a cada dia e, quanto mais sabemos, mais descobrimos que há muito ainda por entender, sistematizar e transformar em algo que de fato impacte a saúde pública.

O acesso de forma facilitada e inimaginável há menos de cem anos a novas tecnologias e aos conhecimentos que possibilitaram chegar a elas, assim como os que são produzidos a partir daí; a informação que corre o mundo em poucos minutos; a disponibilização de novos meios de comunicação que possibilitam expressar e compartilhar opiniões plurais são outras marcas dessa “nova era”.

Acompanhar todas as novidades é humanamente impossível, o que torna cada vez mais necessária a recorrente abordagem sobre as características desse mundo em transformação – uma tentativa de abrir espaço para o que está além do encantamento ou do susto; para além da perplexidade em que muitas vezes nos encontramos, assolados pela falta do ativo mais valorizado atualmente: o tempo!

É nesse mesmo cenário de comunicação abundante que se descortinam os perigos. A superficialidade com que muitas vezes a informação é tratada e/ou absorvida leva, por exemplo, a conclusões equivocadas e, claro, a condutas duvidosas frente aos desafios da assistência em saúde. Sem falar na insistência de muitos em criar fatos para sustentar um ponto de vista, fazendo parecer que o importante não é estar certo, mas ter razão.

Ao reunir informações sistematizadas em artigos e outras formas de análise do conhecimento produzido, a SBIm pretende facilitar o acesso a informações relevantes na área de imunizações, bem como à melhor compreensão de suas implicações. A Jornada Nacional de Imunizações é outra colaboração neste sentido. O maior encontro de especialistas do país celebra, em 2018, o marco comemorativo da vigésima edição — referência também aos 20 anos da SBIm.

Seguimos atentos e queremos, para além de assistir ao “admirável mundo novo”, tomar parte na construção de uma realidade que de fato se valha de todo o conhecimento para a constituição de um mundo melhor.

Boa leitura!

Esperamos por você, em setembro, na XX Jornada Nacional de Imunizações, no Rio de Janeiro.

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Vacinar é preciso!

 
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Publicado: 04/01/2018
Atualizado em: 04/01/2018

Isabella Ballalai - Presidente da SBImDesafio é uma das palavras que melhor definem o ano de 2017. No país das crises, o desabastecimento de vacinas fez acender a luz vermelha sobre as taxas de coberturas vacinais e a luz amarela sobre a sustentabilidade das clínicas privadas de vacinação. Afinal, se vacinar é preciso, faz-se primordial a disponibilidade do imunobiológico. Chegamos a dezembro com um cenário ainda longe do ideal.

O comportamento da população durante a “estação da gripe”, negligenciando a prevenção ante a falta de notícias alarmantes sobre mortes provocadas pelo influenza, nos faz entender que, apesar dos diversos esforços de conscientização e educação, ainda há muito o que fazer para mostrar, por exemplo, que não existe “vacina do H1N1”, que aquele vírus pandêmico se transformou em sazonal e que todos os tipos de influenza podem provocar adoecimento e levar a desfechos indesejáveis. Ou seja, é preciso informar, informar, informar mais e mais.

Já o surto de febre amarela silvestre fez as vacinas desaparecerem dos estoques. Este é mais um exemplo do quanto a busca pela prevenção está associada à percepção de risco iminente. Enquanto isso, surtos de hepatite A no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos, principalmente entre homens que fazem sexo com homens (HSH), evidenciam a suscetibilidade da população adulta para a infecção e a importância da vacinação, sobretudo daqueles que apresentam risco para a doença e suas complicações. A situação coloca uma enorme lente de aumento, mais uma vez, sobre o problema do desabastecimento de vacinas.

Na contramão dessa realidade, vacinas como HPV e tríplice bacteriana acelular do tipo adulto, disponíveis gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), que em momento nenhum sofreram com o desabastecimento, correm o risco de perder a validade devido à baixa adesão do público-alvo.

São inúmeros os desafios e vários foram vencidos ou estão bem encaminhados. Em 2017, realizamos as campanhas Quem é sênior vacina, com grande êxito; estamos lançando a terceira etapa da campanha Onda contra câncer, sobre a importância da vacinação contra o HPV; e a campanha de estímulo à vacinação da gestante. É a SBIm colaborando para a manutenção/aumento das coberturas vacinais.

Também realizamos, entre outros eventos, o III Fórum de Vacinação do Adulto e do Idoso, que dará origem a um grupo de trabalho; e cursos, como Sala de Vacinação, em parceria com o Ministério da Saúde e transmissão online para milhares de brasileiros. Ampliamos o alcance da SBIm e suas iniciativas, com a criação da regional Ceará – a oitava representação – e com o reconhecimento da qualidade das informações no site da Sociedade e no Família SBIm, pela Organização Mundial da Saúde, com recomendação de acesso para todo o mundo.

Para 2018, estamos preparando a XX Jornada Nacional de Imunizações, que será realizada em setembro no Rio de Janeiro e marcará as comemorações dos 20 anos da SBIm. Novos cursos, seminários, campanhas, publicações estão sendo planejados em uma empreitada que requer a participação de todos.

Contamos com você, caro leitor, para juntos vencermos antigos e novos desafios e avançarmos na conquista do espaço que as imunizações merecem.

Um forte abraço e um feliz 2018.

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Imunização: muito além do gesto vacinal

 
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Publicado: 08/08/2017
Atualizado em: 08/08/2017

Isabella Ballalai - Presidente da SBImO ato de aplicar vacinas – o gesto vacinal – requer conhecimento técnico especializado, pois exerce influência direta sobre a ação protetora que se pretende obter, bem como sobre a prevenção de eventos adversos pós-vacinação (EAPV), mas não é o único fator a se considerar como relevante. As boas práticas em vacinação são um conjunto de medidas que não podem ser negligenciadas ou simplificadas, sob risco de se comprometer a qualidade do atendimento e a segurança da população.

Estão neste rol, por exemplo, a higiene, as instalações prediais e o mobiliário adequados; o armazenamento e o rigoroso controle da cadeia fria na conservação e transporte de vacinas; as rotinas obrigatórias do atendimento; o registro e a condução médica do EAVP, imediato e tardio, e sua notificação, de extrema relevância para a Saúde Pública e para que se evitem conclusões inadequadas quanto à relação causal com as vacinas.

É igualmente importante destacar que a consulta e a orientação pré-vacinação, o reconhecimento precoce de risco para possíveis eventos adversos, além do atendimento e da condução adequados do caso, são de responsabilidade do responsável técnico pelo serviço de vacinação.

Atenta a esses aspectos, a SBIm vem promovendo esforços para garantir a aplicação rigorosa da Portaria Conjunta Anvisa/Funasa, a qual orienta a atuação dos estabelecimentos de saúde de natureza privada, no exercício da atividade de vacinação em todo o território nacional.

Um posicionamento oficial foi protocolado junto à Anvisa, por ocasião de Consulta Pública sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos serviços de vacinação. Todos os associados da SBIm foram chamados para o envolvimento com as discussões e o envio de sugestões de alteração do texto que ficou sob análise até 31 de maio (leia em https://goo.gl/XkYevL). A proposta foi encaminhada e, neste momento, aguarda-se o pronunciamento dos órgãos competentes, aindas em data definida.

Em paralelo, a SBIm, por meio de sua diretoria, tem participado ativamente do debate na mídia, expondo as particularidades de um serviço privado de vacinação humana, de modo a capacitar o indivíduo para a avaliação crítica sobre a qualidade da assistência. Um esforço que deve ser de todos os envolvidos com as imunizações e comprometidos com a ética profissional e o respeito à população.

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

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