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Palavra do Presidente

O que nos ensina a cultura do medo

 
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Publicado: 24/07/2018
Atualizado em: 24/07/2018

Isabella Ballalai - Presidente da SBIm

O Ministério da Saúde (MS) prorrogou o prazo da 20ª Campanha Nacional de Vacinação contra a influenza por duas vezes. Justificativa: apenas 77,6% do público-alvo vacinado. Crianças e gestantes registram o menor índice, com cobertura de 61,5% e 66%, respectivamente.

Em 2016, ano de massivas notícias sobre óbitos atribuídos principalmente ao H1N1 (responsável pela pandemia de 2009), os percentuais alcançados pelas duas maiores capitais brasileiras foram 103,25% (São Paulo) e 91,27% (Rio de Janeiro). Já em 2018, no balanço de maio, estavam, naquela data, em 58,3% e 47,6%, respectivamente. Ceará, Amapá e Goiás eram os únicos estados com percentuais acima de 80% (o ideal), chegando a 99% no último – responsável por 28% das mortes por influenza em todo o país até o dia 19 de maio, segundo o MS.

Há tempos acompanhamos esse fenômeno chamado medo. Na rede privada de vacinação, os reveses são facilmente observados nos períodos de notícias sobre surto de meningite em uma escola, por exemplo. Com o passar de poucos dias e o abrandamento das divulgações, vai-se o medo e, com ele, o senso de urgência atrelado à prevenção. A febre amarela é outro exemplo: em poucos dias, passamos da busca frenética pelo imunizante à falta de procura, sempre no vaivém das notícias sobre óbitos.

É uma tendência do ser humano: agir impulsionado quase sempre pelo senso de urgência e pelo medo iminente da perda. Daí a importância da educação para a prevenção. Não há dúvida de que as pessoas sabem que “prevenir é melhor que remediar”, mas falta a correta noção de tempo. Ação sobre o risco é muito mais uma tentativa de minimização de dano do que prevenção.

O que fazer? Comunicar, comunicar, comunicar. A SBIm tem seguido esse preceito sobretudo por meio de suas campanhas de comunicação, dentre as quais: Vacina é proteção para todos; Onda contra câncer; Quem é sênior, vacina; e Vacinas para grávidas. Parte dessa experiência e dos resultados foram apresentados no encontro realizado na França, em junho, pela Vaccine Safety Net (VSN). Trata-se de uma rede internacional de portais referendados pela OMS e da qual os sites sbim.org.br e familia.sbim.org.br são membros desde 2017.

Como você pode ajudar? Divulgando essas campanhas continuamente, compartilhando informações corretas sobre vacinas, vacinação e prevenção de doenças infectocontagiosas; ajudando a combater mitos e boatos e, principalmente, conversando muito e orientando seus pacientes/clientes sobre os conceitos essenciais que levam à melhor prevenção: tempo, cobertura vacinal e segurança das vacinas. Acesse nossos sites, informe-se e comunique-se.

Navegar é preciso e, juntos, remaremos mais forte.

Contamos com você!.

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

"Um novo tempo, apesar dos perigos"

 
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Publicado: 15/05/2018
Atualizado em: 15/05/2018

Isabella Ballalai - Presidente da SBIm

A canção de Ivan Lins, de 1984, parece feita para os dias atuais. O novo nunca esteve tão presente no cotidiano de todos e a velocidade com que surgem descobertas e invenções é assustadoramente fantástica. No campo da Medicina avançamos a cada dia e, quanto mais sabemos, mais descobrimos que há muito ainda por entender, sistematizar e transformar em algo que de fato impacte a saúde pública.

O acesso de forma facilitada e inimaginável há menos de cem anos a novas tecnologias e aos conhecimentos que possibilitaram chegar a elas, assim como os que são produzidos a partir daí; a informação que corre o mundo em poucos minutos; a disponibilização de novos meios de comunicação que possibilitam expressar e compartilhar opiniões plurais são outras marcas dessa “nova era”.

Acompanhar todas as novidades é humanamente impossível, o que torna cada vez mais necessária a recorrente abordagem sobre as características desse mundo em transformação – uma tentativa de abrir espaço para o que está além do encantamento ou do susto; para além da perplexidade em que muitas vezes nos encontramos, assolados pela falta do ativo mais valorizado atualmente: o tempo!

É nesse mesmo cenário de comunicação abundante que se descortinam os perigos. A superficialidade com que muitas vezes a informação é tratada e/ou absorvida leva, por exemplo, a conclusões equivocadas e, claro, a condutas duvidosas frente aos desafios da assistência em saúde. Sem falar na insistência de muitos em criar fatos para sustentar um ponto de vista, fazendo parecer que o importante não é estar certo, mas ter razão.

Ao reunir informações sistematizadas em artigos e outras formas de análise do conhecimento produzido, a SBIm pretende facilitar o acesso a informações relevantes na área de imunizações, bem como à melhor compreensão de suas implicações. A Jornada Nacional de Imunizações é outra colaboração neste sentido. O maior encontro de especialistas do país celebra, em 2018, o marco comemorativo da vigésima edição — referência também aos 20 anos da SBIm.

Seguimos atentos e queremos, para além de assistir ao “admirável mundo novo”, tomar parte na construção de uma realidade que de fato se valha de todo o conhecimento para a constituição de um mundo melhor.

Boa leitura!

Esperamos por você, em setembro, na XX Jornada Nacional de Imunizações, no Rio de Janeiro.

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Vacinar é preciso!

 
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Publicado: 04/01/2018
Atualizado em: 04/01/2018

Isabella Ballalai - Presidente da SBImDesafio é uma das palavras que melhor definem o ano de 2017. No país das crises, o desabastecimento de vacinas fez acender a luz vermelha sobre as taxas de coberturas vacinais e a luz amarela sobre a sustentabilidade das clínicas privadas de vacinação. Afinal, se vacinar é preciso, faz-se primordial a disponibilidade do imunobiológico. Chegamos a dezembro com um cenário ainda longe do ideal.

O comportamento da população durante a “estação da gripe”, negligenciando a prevenção ante a falta de notícias alarmantes sobre mortes provocadas pelo influenza, nos faz entender que, apesar dos diversos esforços de conscientização e educação, ainda há muito o que fazer para mostrar, por exemplo, que não existe “vacina do H1N1”, que aquele vírus pandêmico se transformou em sazonal e que todos os tipos de influenza podem provocar adoecimento e levar a desfechos indesejáveis. Ou seja, é preciso informar, informar, informar mais e mais.

Já o surto de febre amarela silvestre fez as vacinas desaparecerem dos estoques. Este é mais um exemplo do quanto a busca pela prevenção está associada à percepção de risco iminente. Enquanto isso, surtos de hepatite A no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos, principalmente entre homens que fazem sexo com homens (HSH), evidenciam a suscetibilidade da população adulta para a infecção e a importância da vacinação, sobretudo daqueles que apresentam risco para a doença e suas complicações. A situação coloca uma enorme lente de aumento, mais uma vez, sobre o problema do desabastecimento de vacinas.

Na contramão dessa realidade, vacinas como HPV e tríplice bacteriana acelular do tipo adulto, disponíveis gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), que em momento nenhum sofreram com o desabastecimento, correm o risco de perder a validade devido à baixa adesão do público-alvo.

São inúmeros os desafios e vários foram vencidos ou estão bem encaminhados. Em 2017, realizamos as campanhas Quem é sênior vacina, com grande êxito; estamos lançando a terceira etapa da campanha Onda contra câncer, sobre a importância da vacinação contra o HPV; e a campanha de estímulo à vacinação da gestante. É a SBIm colaborando para a manutenção/aumento das coberturas vacinais.

Também realizamos, entre outros eventos, o III Fórum de Vacinação do Adulto e do Idoso, que dará origem a um grupo de trabalho; e cursos, como Sala de Vacinação, em parceria com o Ministério da Saúde e transmissão online para milhares de brasileiros. Ampliamos o alcance da SBIm e suas iniciativas, com a criação da regional Ceará – a oitava representação – e com o reconhecimento da qualidade das informações no site da Sociedade e no Família SBIm, pela Organização Mundial da Saúde, com recomendação de acesso para todo o mundo.

Para 2018, estamos preparando a XX Jornada Nacional de Imunizações, que será realizada em setembro no Rio de Janeiro e marcará as comemorações dos 20 anos da SBIm. Novos cursos, seminários, campanhas, publicações estão sendo planejados em uma empreitada que requer a participação de todos.

Contamos com você, caro leitor, para juntos vencermos antigos e novos desafios e avançarmos na conquista do espaço que as imunizações merecem.

Um forte abraço e um feliz 2018.

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Imunização: muito além do gesto vacinal

 
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Publicado: 08/08/2017
Atualizado em: 08/08/2017

Isabella Ballalai - Presidente da SBImO ato de aplicar vacinas – o gesto vacinal – requer conhecimento técnico especializado, pois exerce influência direta sobre a ação protetora que se pretende obter, bem como sobre a prevenção de eventos adversos pós-vacinação (EAPV), mas não é o único fator a se considerar como relevante. As boas práticas em vacinação são um conjunto de medidas que não podem ser negligenciadas ou simplificadas, sob risco de se comprometer a qualidade do atendimento e a segurança da população.

Estão neste rol, por exemplo, a higiene, as instalações prediais e o mobiliário adequados; o armazenamento e o rigoroso controle da cadeia fria na conservação e transporte de vacinas; as rotinas obrigatórias do atendimento; o registro e a condução médica do EAVP, imediato e tardio, e sua notificação, de extrema relevância para a Saúde Pública e para que se evitem conclusões inadequadas quanto à relação causal com as vacinas.

É igualmente importante destacar que a consulta e a orientação pré-vacinação, o reconhecimento precoce de risco para possíveis eventos adversos, além do atendimento e da condução adequados do caso, são de responsabilidade do responsável técnico pelo serviço de vacinação.

Atenta a esses aspectos, a SBIm vem promovendo esforços para garantir a aplicação rigorosa da Portaria Conjunta Anvisa/Funasa, a qual orienta a atuação dos estabelecimentos de saúde de natureza privada, no exercício da atividade de vacinação em todo o território nacional.

Um posicionamento oficial foi protocolado junto à Anvisa, por ocasião de Consulta Pública sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos serviços de vacinação. Todos os associados da SBIm foram chamados para o envolvimento com as discussões e o envio de sugestões de alteração do texto que ficou sob análise até 31 de maio (leia em https://goo.gl/XkYevL). A proposta foi encaminhada e, neste momento, aguarda-se o pronunciamento dos órgãos competentes, aindas em data definida.

Em paralelo, a SBIm, por meio de sua diretoria, tem participado ativamente do debate na mídia, expondo as particularidades de um serviço privado de vacinação humana, de modo a capacitar o indivíduo para a avaliação crítica sobre a qualidade da assistência. Um esforço que deve ser de todos os envolvidos com as imunizações e comprometidos com a ética profissional e o respeito à população.

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Sustentabilidade: caminho para a prevenção

 
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Publicado: 29/06/2017
Atualizado em: 07/07/2017

Isabella Ballalai - Presidente da SBImEm 1988, a Assembleia das Nações Unidas determinou a realização de uma conferência sobre temas ambientais. A “ECO 92” ocorreu quatro anos depois, no Rio de Janeiro. Naquela época, as análises apontavam que em algumas décadas experimentaríamos, de forma mais sensível, os impactos da ação humana sobre o meio ambiente, a qualidade de vida e a sustentabilidade do nosso planeta.

Na pauta da conferência estavam, entre outros temas, a conservação da diversidade biológica, a erradicação de agentes patogênicos e a proteção das condições de saúde. Contudo, avançamos pouco na prevenção e muito na degradação, e isso tornou realidade o que antes era uma previsão.

Ciente da importância de olhar para o meio ambiente para combater as doenças infectocontagiosas, a SBIm elegeu para a próxima jornada nacional o tema “Imunização e sustentabilidade: caminho para a prevenção”. O evento será realizado em São Paulo entre os dias 9 e 12 de agosto.

Este tema nos remete ainda a outra questão: a manutenção de elevadas taxas de coberturas vacinais. Os atuais surtos de sarampo na Europa, por exemplo, está entre os novos alertas. Em cinco meses, Portugal registrou mais casos do que na última década, o que coloca em risco o status de eliminação da doença no país, conquistado em 2016, mesmo ano em que o Brasil ganhou certificado pelo mesmo feito.

Com o objetivo de ampliar suas ações, a SBIm lança, com a jornada de São Paulo, o programa Rastro Verde, que consiste no plantio de mudas de árvores nativas de cada região onde realizar seu maior evento para, dessa forma, neutralizar a emissão de carbono e contribuir para o reflorestamento – uma das medidas fundamentais para o equilíbrio do ecossistema e o controle de vetores de doenças. Ao participar, você também será parte desse processo, uma vez que R$ 5 da sua inscrição serão destinados a esta ação.

Acreditamos que somente com amplas ações de prevenção, com o trabalho permanente junto à população sobre a importância das imunizações, conseguiremos avançar no combate às doenças imunopreveníveis de forma sustentável.

Contamos com você!

Um abraço!

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Educação e ética como aliados na promoção da saúde

 
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Publicado: 19/05/2017
Atualizado em: 06/06/2017

Isabella Ballalai - Presidente da SBImFebre amarela ressurgindo na América Latina e na África; sarampo colocando a Europa em estado de alerta; hepatite A preocupando Portugal; informações imprecisas ou veiculadas de forma incorreta; a produção de boatos impulsionada por interesses econômicos ou pelo medo e ignorância... Estes são apenas alguns dos fatos que evidenciam a importância de nós, profissionais que atuamos na área da Saúde, estarmos bem informados sobre o que acontece no mundo em relação às doenças imunopreveníveis.

É importante notar que o processo de atualização, e também de compartilhamento de informações, demanda mais do que interesse e leitura. Requer, antes de tudo, um compromisso com a ética. Esse compromisso deve encontrar expressão em todas as etapas da assistência, incluindo o rigoroso apreço às boas práticas em imunizações, do gerenciamento de estoque e controle da temperatura, até quanto à orientação dos pacientes e divulgação de serviços conforme orienta o código de ética do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Na sociedade global em que vivemos, as baixas coberturas vacinais de determinado agravo em um país representam risco real de perda do status de controle desse mesmo agravo em outros países. Portanto, é crucial a ampliação dessas coberturas, o que só será possível com a educação – entendida aqui como o processo de conscientização sobre riscos e benefícios da vacinação, de forma clara, objetiva, isenta, com base em criteriosos estudos científicos.

Atenta a estas necessidades, a SBIm se preocupa em levar a seus associados e à sociedade de modo geral informações por meio de comunicados, notas técnicas, publicações. Outra frente de ação são os eventos: realizaremos em São Paulo (Maksoud Plaza), de 9 a 12 de agosto, a XIX Jornada Nacional de Imunizações. O tema deste ano é "Imunização e sustentabilidade: caminhos para a prevenção". Trata-se de um chamado da SBIm para a compreensão mais ampla dos fatores envolvidos na relação risco-prevenção de danos à saúde.

A SBIm entende que, juntos, formamos a força capaz de gerar e sustentar o movimento de vigilância, de educação para a prevenção e de valorização das imunizações como o inequívoco instrumento de promoção da saúde, sempre de forma ética e responsável.

Contamos com sua participação! Para se manter informado, acompanhe em nosso site os eventos, notícias e notas técnicas, e atualize seu cadastro para receber nossa newsletter eletrônica.

Um forte abraço,

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

2016, um ano em ebulição

 
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Publicado: 20/12/2016
Atualizado em: 20/12/2016

Isabella Ballalai - Presidente da SBImEm 1989, o jornalista Zuenir Ventura escreveu o livro 1968: O ano que não terminou, em que aborda toda a convulsão política e social pela qual passava o país: manifestações, perdas de direitos civis, crise... Não julgo improvável que o autor possa escolher o ano de 2016 para dar continuidade à obra. Já imaginaram? Seria fantástico. Fica a dica!

Mas 2016 tem sido, também, um ano de boas novidades e, dentre elas, vale destacar: a chegada da vacina dengue às clínicas privadas, sua disponibilização na rede pública no estado do Paraná [tratamos desse tema na edição n. 3, v. 9, 2016] e o início dos estudos clínicos com a vacina dengue tetravalente monodose, do instituto Butantan, em mais de dez cidades brasileiras.

Outros motivos para comemorar: a decisão do PNI de vacinar todas as faixas etárias contra a hepatite B; o anúncio da inclusão de meninos na campanha pública de vacinação contra o HPV; e da extensão aos adolescentes de 12 e 13 anos da vacinação gratuita contra a meningite C, a partir de 2017. Ações que fortalecem a importância da prevenção e que destacam a validade da oferta ao indivíduo de imunobiológicos nas clínicas privadas, onde, via de regra, são primeiramente disponibilizados à população.

Neste sentido, temos a vacina que protege do meningococo B, que vem ampliar o rol de recursos contra as meningites, e a vacina influenza quadrivalente, que oferece maior amplitude de proteção. Ah!, e 2016 também nos brindou com o certificado de eliminação do sarampo da região das Américas.

Apesar dos pesares, neste ano, a SBIm conseguiu realizar 16 eventos em cinco estados do país e mais um curso online dividido em dois módulos. Além disso, seus representantes participaram de dezenas de eventos, contribuindo para ampliar ainda mais a discussão, a reflexão sobre temas de grande relevância no âmbito das doenças imunopreveníveis, e para levar a educação continuada a milhares de brasileiros espalhados pelo país e pelo mundo, por meio da internet. Também editou guias em parceria com sociedades médicas de especialidades, os calendários de vacinação e este periódico que está em suas mãos, leitor.

Um brinde aos desafios! Que venha 2017!

Um forte abraço,

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Uma família que não para de crescer

 
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Publicado: 07/12/2016
Atualizado em: 07/12/2016

Isabella Ballalai - Presidente da SBImNo dia 1º de outubro, encerramos a XVIII Jornada Nacional de Imunizações. Promovido pela SBIm, este é o maior evento da área e cresce ano a ano em qualidade e em quantidade de participantes. O Centro de Convenções, na cidade de Belo Horizonte, recebeu mais de mil "jornadeiros" que, desde os cursos pré-jornada, mostraram-se ávidos em aproveitar a oportunidade ímpar de aprendizagem e de atualização.

Da revisão dos calendários vacinais ao desenvolvimento de novas vacinas, aborda- mos, durante quatro dias, os mais relevantes temas relacionados com as doenças imunopreveníveis. Estimulados pelos conhecimentos de conferencistas de pratica- mente todo o país, discutimos os rumos de nossa atuação na prevenção e enfren- tamento de endemias e epidemias, e frente à nova realidade econômica e social no Brasil e no restante do mundo, condições capazes de colocar em risco conquistas já alcançadas da Saúde Pública.

Pensando em retrospectiva, é muito gratificante constatar, também, que a SBIm cresce mas não perde sua essência: a de ser uma grande família. E esse senti- mento pôde ser percebido a cada (re)encontro, nos auditórios lotados, nos olhos e ouvidos atentos dos participantes e, como não poderia deixar de ser, também no evento social pensado para oportunizar agradáveis momentos de confraternização.

Em nome da diretoria da SBIm, agradeço o empenho dos membros da SBIm Minas Gerais, liderados com a eficiência e a sensibilidade de sua presidente, Jandira Le- mos. Agradeço a todos os palestrante que doaram tempo e compartilharam suas experiências, e a cada participante que, como nós, reconhece a importância de ampliar mais e mais nossos conhecimentos.

Um forte abraço,

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

Discurso de abertura da XVIII Jornada Nacional de Imunizações

 
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Publicado: 16/11/2016
Atualizado em: 12/12/2016

Isabella Ballalai, Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)Mais de 200 mil crianças pediram asilo nos países da União Europeia nos primeiros nove meses de 2015. Em 2014, outras 30 milhões em todo o mundo já tinham sido forçadas a deixar suas casas devido à guerra, à violência e à perseguição.

Mais de 250 milhões de crianças – ou uma a cada nove – vivem em países e áreas em conflito, onde enfrentam enormes obstáculos à saúde, educação e bem-estar. As crianças, embora componham cerca de um terço da população mundial, representam quase metade de todas as pessoas que vivem em extrema pobreza.

Mais pessoas estão deslocadas agora do que em qualquer momento desde a Segunda Guerra.

No Brasil e no mundo, cresce a população sênior. Hoje, somos mais de 20 milhões de indivíduos com mais de 60 anos (cerca de 10% da população). Em 2050, a faixa etária de 0 a 13 anos de idade representará aproximadamente 13% do total da população. Os maiores de 65 anos corresponderão a 23%.

Podemos dizer que a palavra que melhor define o século XXI é transformação. O mundo está em ebulição e nos impõe, dia a dia, profundos e variados desafios. No campo das imunizações, isso significa a necessidade de rever as estratégias de enfrentamento às doenças infectocontagiosas e de, muitas vezes, reformular indicações e ressignificar conhecimentos.

Não é exagero pensarmos que, até hoje, para quase todas as conquistas obtidas em saúde pública graças à vacinação, há um novo e inesperado desafio. Vejam, por exemplo, a informação que nos chega por meio da publicação de um estudo sobre o pithovirus sibericum.

Encontrado na Sibéria a trinta metros de profundidade, o vírus estava adormecido há 30 mil anos, até que “despertou” em laboratório e voltou a se tornar contagioso — por sorte, ele não infecta humanos e outros animais. Os cientistas da Universidade de Aix-Marseille, na França, no entanto, já alertaram que o descongelamento das geleiras pode fazer o mesmo ocorrer com outros agentes infecciosos.

Também é um desafio recolher de todo o planeta as vacinas que contêm a pólio tipo 2, ação recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como parte da estratégia para erradicar a doença até 2019.  

No Brasil, a luta contra a dengue, por fim, ganhou uma vacina. Mas os vírus Zika e Chikungunya, transmitidos pelo mesmo Aedes aegypti, acenam com a imposição de novos desafios, para muito além de um eficiente combate ao vetor.

Precisamos entender melhor as implicações dos deslocamentos populacionais pelo mundo e intensificar o investimento em ações da medicina do viajante. Entre 2015 e 2016, contrariando a rotina, o vírus influenza alongou sua estada no hemisfério norte e antecipou sua temporada no hemisfério sul.

Nos Estados Unidos, os surtos de sarampo dão sinal de alerta e jogam mais luz sobre as consequências do movimento antivacinação.  No Brasil, conquistamos os certificados de eliminação da rubéola e do sarampo, mas nos vemos às voltas com surtos de caxumba, sobretudo em adolescentes e jovens do Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, entre outras capitais.

É um desafio constante manter as boas taxas de coberturas vacinais alcançadas entre nossas crianças e torná-las homogêneas em todo país. Outro, maior ainda, é conquistar novos públicos: os adolescentes, adultos e idosos.

Em paralelo, vivemos o problema mundial de desabastecimento de vacinas, que demandam de nós a necessidade de repensar indicações, e impõem à indústria farmacêutica a urgência de rever suas estratégias de produção.

Vivemos também em um mundo no qual a comunicação está cada vez mais facilitada e rápida. As mídias sociais, ao mesmo tempo em que têm a capacidade de disseminar boas informações, conseguem transformar boatos em “verdades”, sem dificuldades.

Por conta disso, a SBIm realiza uma série de ações com foco na comunicação. No nosso site, cujo conteúdo é constantemente renovado, disponibilizamos as últimas versões dos calendários de vacinação, que agora apresenta as indicações para homens e mulheres em uma única peça e dedica um calendário específico para a gestante.

Você pode baixar os guias de imunização, elaborados em parceria com as sociedades de especialidades médicas e encontra, a seção Notas Técnicas, encontrar atualizações constantes e orientações especiais.

Editamos o e-book "Imunização: Tudo o que você sempre quis saber", que, como o próprio nome diz, traz as principais informações sobre as doenças imunopreveníveis e as vacinas. Na página também está o livro "Recusa de Vacinas — Causas e consequências", de Guido Levi, ex-vice-presidente e membro da atual diretoria.

Com o portal Família Sbim, cumprimos o nosso papel de levar informação ao público leigo. Nele, há uma seção de vídeos, com testemunhais de pessoas que contraíram doenças infectocontagiosas por falta de vacinação. O material está legendado e disponível para download para uso gratuito em sua clínica, se for o caso.

Seguindo o propósito de estreitar relacionamento com as sociedades médicas de especialidades, ampliamos o diálogo com as sociedades brasileiras de:

  • Oncologia Clínica (SBOC)
  • Pneumologia e Tisiologia (SBPT)
  • Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE)
  • Geriatria e Gerontologia (SBGG)
  • Alergia e Imunologia (ASBAI)
  • Medicina Tropical (SBMT)
  • Oncologia Pediátrica (SOBOPE)
  • Com a associação nacional de medicina do trabalho (ANAMT)
  • Com a sociedade latino-americana de medicina do viajante (LAMVI)
  • E também com o Programa Nacional de Imunizações (PNI), que tanto nos apoia e incentiva.

Espero não ter esquecido nenhum parceiro!

Nossa presença na mídia, como fonte sobre imunizações, se intensifica a cada ano. De setembro de 2015 até hoje, nossa assessoria de comunicação e imprensa conquistou:

  • Cerca de 600 inserções em sites
  • Mais de 20 inserções em jornais impressos e revistas
  • Mais de 6 mil inserções em rádio
  • Cerca de 30 inserções em tv

No Facebook, no período de um ano, temos:

  • 471 publicações
  • 231 mil curtidas em posts
  • 18 mil compartilhamentos

E um alcance de mais de dois milhões de pessoas

A SBIm está no Instagram, como "sbim_nacional", com conteúdo exclusivo para esta rede social e mais de 900 seguidores. Seja você também um deles!

Mas não é só: este ano, realizamos nosso primeiro encontro com blogueiros e blogueiras da saúde, para levar informação correta sobre imunizações a quem ajuda a informar e a formar opinião.

A segunda etapa da campanha Onda Contra o Câncer (ondacontracancer.com.br) foi um sucesso na luta pela conscientização sobre a importância da vacinação contra o HPV. As ações específicas dessa campanha no Facebook obtiveram:

  • Mais de 40 mil reações (curti, amei...)
  • Mais de 1.600 comentários
  • Cerca de 3 mil compartilhamentos

No Twitter, foram cerca de 23.500 cliques.

Sem falar nas interações vindas das redes sociais de influenciadores, que geraram, em 2016, 2 milhões de visualizações e cerca de 110 mil interações.

Estamos prestes a lançar o aplicativo SBIm, com os calendários de  vacinação online – que vocês já podem conhecer no stand da SBIm. Em breve, iniciaremos mais uma campanha voltada aos leigos. Dessa vez, o público-alvo serão os jovens que já passaram dos 50 e que precisam estar atentos à importância de manter o calendário de vacinação em dia. Quem é sênior vacina.

Essa é a SBIm, disseminando informações de qualidade sobre imunizações. Você, associado, é parte desse processo. Por isso, lançamos a campanha "Atualize o seu Cadastro". Coloque a mensalidade em dia e, se for o caso, acredite sua clínica. Juntos, somos mais fortes e poderemos muito mais.

Nada disso se faz sem muito suor. E, por isso, agradeço:

À Renato Kfouri, Guido Levi, Juarez Cunha  e Mírian Moura, que junto comigo, na diretoria da SBIm, são incansáveis na luta pelas imunizações brasileiras.

À Monica Levi, à frente da Comissão de Calendários e Consensos, por seu total empenho e, claro, suas muitas horas de sono perdidas.

A todos os presidentes das comissões da Sbim pela dedicação.

À minha equipa da secretaria — Fúlvia, Mari e Ediene —, que nos dão o suporte necessário.

Às diretorias de nossas regionais e aos nossos representantes estaduais, que nos ajudam a levar informação aos quatro cantos do Brasil.

À equipe Fernanda Prestes Eventos pelo esforço incondicional para que nossos  eventos sejam sempre um sucesso.

Ao Ricardo Machado, hoje aniversariando. Também apaixonado por nossa causa,  pelos resultados que vimos obtendo na comunicação ética e ágil.

A cada um dos autores da nossa revista, dos guias, notas técnicas... Pelo trabalho de qualidade.

A cada professor que aqui dará de tudo para o enriquecimento de nossa jornada

Às sociedades médicas que acreditam e abraçam nossos projetos.

À Carla Domingues, Ana Goretti e toda a equipe do PNI pelo grande trabalho que fazem por nosso país e pelo apoio que dão À nossa sociedade.

Aos nossos patrocinadores, que permitem, de forma ética, que nossas ideias se transformem em eventos, campanhas de comunicação e publicações.

Não sei quantos dos que estão aqui hoje acompanham a Jornada Nacional de imunizações desde sua primeira edição, quando não chegávamos a 300 participantes. Hoje, somos mais de mil.

E é com esse espírito de fortalecimento e de expansão que cumprimento a todos vocês e desejo que tirem o melhor proveito deste fórum: o maior evento em imunizações do Brasil, quiçá do mundo.

Mas, antes de terminar, não posso deixar de agradecer

À Jandira, Zé Geraldo e a maravilhosa equipe mineira, que tornaram o projeto de uma jornada em Belo Horizonte no lindo evento que está començando.

E, por fim, a todos vocês que aqui nos prestigiam, o meu muito obrigada.

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

A evolução dos desafios e enfrentamentos

 
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Publicado: 04/10/2016
Atualizado em: 04/10/2016

Isabella BallalaiTransformação. Esta é, possivelmente, a palavra que melhor define o século XXI. Um mundo em constante mudança impõe profundos e variados desafios. No campo das imunizações, nos deparamos, dia a dia, com a necessidade de rever estratégias de enfrentamento das doenças infectocontagiosas, de reformular indicações e ressignificar conhecimentos em busca da melhor compreensão dos fatos.

Não é exagero pensarmos que para quase todas as conquistas obtidas em Saúde Pública, até hoje, graças à vacinação, há um novo e – muitas vezes – inesperado desafio. A título de ilustração, consideremos o estudo divulgado na publicação Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) sobre um vírus adormecido há 30 mil anos. O Pithovirus sibericum foi encontrado na Sibéria, a 30 metros de profundidade, ‘despertou’ em laboratório e voltou a se tornar contagioso. Por sorte, não infecta humanos ou animais, mas os cientistas da Universidade de Aix-Marseille, na França, alertam para o que pode ocorrer em relação a outros agentes infecciosos “despertados” pelo descongelamento das geleiras!

No Brasil, por exemplo, a luta contra a dengue por fim ganhou uma vacina. Mas zika e chikungunya, transmitidos pelo mesmo Aedes aegypti, acenam com a imposição de novos desafios, para muito além de um eficiente combate ao vetor. A mensagem é clara: precisamos entender melhor as implicações dos deslocamentos populacionais pelo mundo e intensificar o investimento em ações da medicina do viajante.

Entre 2015 e 2016, contrariando a rotina, o vírus influenza alongou sua estada no Hemisfério Norte e antecipou sua temporada no Hemisfério Sul. Nos EUA, os surtos de sarampo dão sinal de alerta e jogam mais luz sobre as consequências do movimento antivacinação. No Brasil, conquistamos o certificado de erradicação da rubéola, de eliminação do sarampo e, agora, nos vemos às voltas com surtos de caxumba, sobretudo em adolescentes e jovens, registrados no Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, entre outras capitais. Em paralelo, vivemos o problema mundial de desabastecimento de vacinas, o que nos impõe a necessidade de repensar indicações, e à indústria farmacêutica a urgência de rever suas estratégias de produção.

Não são poucos os desafios e a informação está na base das estratégias de enfrentamento.

Um abraço,

Isabella Ballalai
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

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