Pessoas de todos os grupos contemplados pela Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza (gripe) já podem procurar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) espalhadas pelo país para se vacinar contra a doença. Em um primeiro momento, a iniciativa teve como focos as gestantes e as crianças (de 6 meses a menores de 6 anos), considerados de maior risco. Receberam as vacinas 17,36% e 12,48% respectivamente. A mobilização, que vai até 31 de maio, pretende vacinar 59,5 milhões de indivíduos — 3,7 milhões a mais do que em 2018. O Dia D é 4 de maio.
Além dos dois grupos citados, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), trabalhadores da saúde, professores, povos indígenas, indivíduos com 60 anos ou mais, portadores de comorbidades (doenças crônicas), militares, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas, bem como a população privada de liberdade e os funcionários do sistema prisional podem se vacinar gratuitamente. A inclusão de militares e crianças de 5 anos completos a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias) é a novidade deste ano.
Os profissionais responsáveis pela vacinação aproveitarão a oportunidade para verificar e recomendar a atualização, se necessário, da Caderneta de Vacinação de crianças e gestantes. A estratégia visa a resgatar os não vacinados e aumentar a cobertura vacinal em ambos os públicos, que têm caído progressivamente.
Gripe no Brasil em 2019
De acordo com o MS, até 13 de abril foram registrados 369 casos de influenza em todo o país, com 67 óbitos. Até o momento, o subtipo predominante no país é influenza A H1N1, responsável por 192 casos e 47 óbitos. O estado do Amazonas é que apresenta a maior circulação do vírus — com 130 casos e 34 mortes—, razão pela qual a campanha foi antecipada na região. Dos 1,2 milhão de doses enviadas, 689 mil foram aplicadas. Manaus já atingiu 100% do público alvo.
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