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Recomendações para a vacinação segura em meio à emergência por COVID-19

A importância de não interromper a vacinação devido à COVID-19 já foi destacada por entidades de referência, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, o Ministério da Saúde e a SBIm. Isso porque uma eventual aceleração da queda das coberturas vacinais pode levar ao aumento de casos e facilitar o retorno de doenças eliminadas ou controladas, a exemplo da poliomielite, rubéola, rubéola congênita e outras.

O cenário levou a SBIm, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância no Brasil (UNICEF Brasil), a elaborar a cartilha "Pandemia da COVID-19: o que muda na rotina das imunizações", com informações para a vacinação ser conduzida com segurança durante o período. O material é parte da campanha “Vacinação em dia, mesmo na pandemia”. Confira algumas orientações:

Gestores

  • Manter a vacinação sempre que possível, levando em consideração fatores locais, como contexto de transmissão da COVID-19, carga epidemiológica de doenças imunopreveníveis, capacidade de pessoal e da estrutura do serviço de vacinação, entre outros.
  • Reforçar a vigilância das doenças evitáveis por vacinação, para detectar e tratar precocemente os casos.
  • Se a prestação dos serviços de vacinação for prejudicada pela COVID-19, traçar estratégias para retomá-la após a pandemia. O plano precisa incluir a localização e o seguimento das pessoas não vacinadas e a avaliação das lacunas na vacinação.
  • Separar as pessoas que se destinam a ambulatório e urgências das que vão às salas de vacinação. Se inviável, criar escalas de atendimento não coincidentes e fazer agendamento proativo e personalizado.
  • Independentemente do local, evitar aglomerações.

Organização das salas

  • A espera deve ocorrer em área externa predefinida e devidamente identificada.
  • Sinalizar a cada 2 metros o local para a pessoa ou família permanecer em fila.
  • Verificar na triagem se há pessoas com sintomas respiratórios, febre ou contatos próximos de caso suspeito ou confirmado de COVID-19. Elas devem ser orientadas a não buscar a vacinação por pelo menos 14 dias, respeitando o isolamento necessário nesses casos.

Profissionais

  • Não usar luvas durante a vacinação.
  • Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool em gel 70%.
  • Usar máscaras. As caseiras podem ser reutilizadas. As cirúrgicas, não. Ambas são de uso individual.
  • Usar o uniforme apenas no ambiente de trabalho.
  • Usar sapatos fechados e manter os cabelos presos.
  • Estão proibidos acessórios como brincos, anéis, correntes e relógios.
  • Não usar o celular durante o atendimento. Higienizá-lo com frequência.
  • Se apresentar sintomas gripais, ficar em casa e informar ao superior.

População

  • Escolher um local de vacinação próximo da residência. Evitar o transporte público sempre que possível.
  • Usar máscara, mesmo que caseira. O equipamento não é indicado para crianças menores de 2 anos.
  • Se necessário aguardar, mantenha distância de pelo menos 2 metros de outras pessoas.
  • Evite tocar em superfícies. Caso isso ocorra, higienize as mãos em seguida com água e sabão ou álcool em gel 70%.
  • Se estiver com sintomas gripais ou tenha apresentado nos últimos 14 dias, adie a vacinação até completar 14 dias de isolamento. O mesmo vale para o caso de contato com esses sintomas.

Acesse aqui todo o conteúdo da cartilha.