O Ministério da Saúde informou por meio de nota técnica que começa no dia 15 de setembro a administração de doses de reforço das vacinas Covid-19 — terceira, para o caso de esquemas com duas doses, ou segunda, para esquemas de dose única. De acordo com a pasta, a decisão foi tomada porque a morbimortalidade em indivíduos mais vulneráveis à doença aumentou nas últimas semanas, apesar do avanço da vacinação no país.
O reforço deve ser feito praferencialmente com a vacina da Pfizer ou, de maneira alternativa, com as da Fiocruz/Oxford/AstraZeneca e da Janssen.
Inicialmente, serão contemplados os seguintes grupos:
- Idosos acima de 70 anos
- Pessoas com alto grau de imunossupressão:
- Imunodeficiência primária grave.
- Quimioterapia para câncer.
- Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras.
- Pessoas vivendo com HIV/Aids com CD4 <200 céls/mm3.
- Uso de corticoides em doses ?20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ?14 dias.
- Uso de algumas drogas modificadoras da resposta imune.
- Pacientes em hemodiálise.
- Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias)
Os intervalos mínimos a partir da última dose do esquema primário são de 6 meses para idosos e de 28 dias para imunossuprimidos.
Leia a nota (documento retificado em 20/09/2021).