Em 17 de outubro, Dia Nacional da Vacinação, a SBIm e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) enviaram ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, uma carta na qual solicitam — e se colocam à disposição para colaborar com o que for necessário — uma campanha de comunicação “contundente e prolongada” para conscientizar os brasileiros sobre a importância da vacinação contra a poliomielite.
De acordo com o documento, que lembra o histórico de sucesso e a capacidade técnica do Programa Nacional de Imunizações (PNI), a iniciativa deve ser focada em quatro pontos: os riscos reais que a pólio representa; a retomada da cobertura de ao menos 95% para evitar o retorno da doença; a segurança das vacinas; e a necessidade de seguir o esquema preconizado pelo PNI.
O Brasil não atinge desde 2015 a meta de 95% de cobertura vacinal de rotina contra a pólio em menores de 1 ano. Em 2021, o índice foi de apenas 69,9%. E, apesar de prorrogada, a campanha de 2022 voltada a crianças menores de 5 anos alcançou apenas cerca de 70% do público-alvo. Os maus resultados e outros fatores fizeram com que o país fosse classificado pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) como de altíssimo risco para a reintrodução da doença.
Leia a carta.