A SBIm participou, em 18 de abril, da reunião conjunta da Associação Médica Brasileira (AMB) com o Ministério da Saúde e outras organizações científicas. No encontro, foram estabelecidas parcerias e discutidas estratégias para o Movimento Nacional pela Vacinação, iniciativa lançada pelo Governo Federal para recuperar as altas coberturas vacinais.
A queda da adesão à vacinação no Brasil começou em 2015 e se intensificou após o início da pandemia de covid-19. Entre as consequências do retrocesso estão a perda do certificado de eliminação do sarampo e a classificação do país como de alto risco para o retorno da poliomielite.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o vice-presidente da SBIm, Renato Kfouri, listou no evento alguns dos fatores responsáveis pela queda. "Temos várias barreiras, que vão desde a comunicação, o acesso, as dificuldades que são diversas e desiguais nas diferentes regiões. Soma-se a isso o antivacinismo, que cresceu nos últimos anos com as redes sociais", explicou.
O médico completa: “É preciso buscar como motivar a população em um cenário como esse, onde muitas das doenças não existem, mas estão retornando".
