?Mais de 300 organizações enviaram uma carta ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o objetivo de atestar a segurança e o impacto positivo da vacinação na saúde pública.
A iniciativa ocorre no momento em que Trump, adepto da teoria da falsa relação entre a tríplice viral e o autismo, dá sinais de que criará um comitê para reavaliar as atuais políticas de vacinação. O antivacinista Robert F. Kennedy Jr chegou a afirmar que comandaria o grupo, mas a informação foi desmentida.
No texto, as entidades destacam que a vacinação em massa foi responsável pela erradicação mundial da poliomielite, em 1977, e pela eliminação da poliomielite nas Américas, em 1991. Além disso, apresentam estimativas do Unicef de que os imunizantes previnem anualmente cerca de 2,5 milhões de mortes de crianças e citam um estudo que concluiu que, sozinha, a vacinação das crianças nascidas em 2009 evitará 42 mil óbitos, 20 milhões de adoecimentos e gastos de 82 bilhões de dólares.
Outro ponto abordado é a continuidade de surtos de doenças imunopreveníveis nos EUA, ilustrada pelos 125 casos de sarampo iniciados na Disneylândia (Califórnia) em 2014. Dois anos antes, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) registrou mais de 48 mil notificações de coqueluche, das quais 20 levaram os pacientes à morte. Esta foi a maior epidemia no país desde 1955.
A mensagem de encerramento, compartilhada pela SBIm, é simples e clara: Vacinas são seguras. Vacinas são eficazes. Vacinas salvam vidas.