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Entidades afirmam não haver evidências de que a BCG e a pólio oral previnam a COVID-19

A OMS afirmou em comunicado divulgado em 12 de abril de 2020 que ainda não existem evidências de que a vacina BCG ofereça proteção contra a COVID-19. A hipótese foi levantada após três estudos não submetidos à revisão por editores especializados identificarem menor incidência de casos do novo coronavírus em países que oferecem a BCG nos programas públicos de vacinação.

De acordo com o posicionamento, os resultados podem ter sido influenciados por diversos fatores, como diferenças demográficas e carga de doenças, número de testes realizados e o estágio da pandemia em cada país.

A entidade declara que não há por enquanto mudanças na indicação da BCG e alerta para o risco de eventuais desvios de suprimento levaram ao aumento de casos e mortes por tuberculose.

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A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), o Grupo Brasileiro de Imunodeficiências (Bragid) e o Jeffrey Modell Foundation Brasil – Centro São Paulo já haviam publicado uma nota técnica com o mesmo teor.

VOP

Paralelamente, a Iniciativa Global para a Erradicação da Poliomielite (GPEI) declarou que também não há comprovação de que a vacina oral poliomielite (VOP) possa ajudar na prevenção à COVID-19.

O texto informa diversos estudos realizados ao longo dos anos apontaram que a VOP pode estimular efeitos não específicos no sistema imune, mas pondera que esses efeitos — que também pode ser causado por outras vacinas vivas — ainda não estão bem identificados e têm a relevância clínica desconhecida.

A possibilidade de pesquisas para investigar a relação, no entanto, é avaliada.

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SBIm

A SBIm, embora torça para que as hipóteses sejam futuramente comprovadas, corrobora os posicionamentos e pede aos profissionais da saúde e à mídia para terem cautela adicional com as informações divulgadas durante a pandemia. Falsas esperanças podem induzir a população a atitudes equivocadas.